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Comportamento

Aonde foi parar seu 1º amor? Desafio de achar ele ou ela rendeu histórias fofas

Paula Maciulevicius | 12/08/2016 06:05
Daniel e Mirelle. O primeiro amor dele foi a coleguinha com quem dançou quadrilha. (Foto: Arquivo Pessoal)
Daniel e Mirelle. O primeiro amor dele foi a coleguinha com quem dançou quadrilha. (Foto: Arquivo Pessoal)
Douglas era o menino mais bonito da escola. À época da foto, estava com 18 anos. (Foto: Arquivo Pessoal)
Douglas era o menino mais bonito da escola. À época da foto, estava com 18 anos. (Foto: Arquivo Pessoal)

O primeiro amor, a gente nunca esquece. A paixão da escola, o vizinho e até o primo entram na lista e podem passar anos e anos, que as recordações voltam ao rosto com um sorriso. A Psicologia explica que a gente nunca esquece porque foi onde começou a nossa vida sentimental. Mas o que você sabe dele ou dela ainda hoje? Com as redes sociais, a resposta vem mais fácil, dá para acompanhar a vida do seu primeiro amor mesmo que ele esteja muito longe daqui.  

Douglas era o menino mais bonito da escola e por quem muitas meninas eram apaixonadas. Loiro, alto e de olhos azuis, tinha um jeito meio malandro e no fundo, sabia o quanto era lindo. À época eu tinha uns 11 anos e estudava a 4ª série. Ele era mais velho, devia ter quase uns 15 e fazia a 6ª série B, no período da tarde. O que explicou as muitas vezes em que eu ia para a escola no turno oposto. Era só pra ver ele. 

Foi um amor platônico, nunca correspondido, claro. A concorrência era grande e eu era uma criança. Mas tiveram cartas, bilhetinhos e muitos suspiros cada vez que eu o encontrava. Somos amigos no Facebook e hoje Douglas vive em Portugal. 

É com risada que ele recebe o "elogio" de que era o garoto mais bonito da escola. "Não casei, mas estive quase três anos namorando e foi o suficiente para ganhar um pouco de barriga", brinca Douglas Lopes, de 31 anos. "Mas nada que um bom ginásio não resolva e eu vou voltar a ser o Douglas da escola", completa.

De branco, à esquerda, Alaine na fase "patinho feio". (Foto: Arquivo Pessoal)
De branco, à esquerda, Alaine na fase "patinho feio". (Foto: Arquivo Pessoal)

Síndrome do "Patinho feio" - "Mas eu?" Foi com essa pergunta que Alaine, à época com 17 anos, respondeu quando a melhor amiga contou que o guri mais bonito da sala era afim dela. "Meu primeiro amor foi na escola, eu tinha uns 15 e ele, 17. Eu era o patinho feio, sabe?", conta.

Estudiosa, Alaine diz que nem se arrumava, usava sempre a mesma camisa quadriculada com a saia vermelha e tênis nos pés. "Ele era irmão da minha amiga e o bonitão da sala, as meninas da nossa e da série anterior ficavam falando muito dele", recorda. Quando o adolescente demonstrou interesse por ela, foi a amiga quem veio contar. "Só aí que eu percebi que estava gostando dele. Até então eu nunca tinha gostado de ninguém. Foi recíproco", lembra.

A família não permitia o namoro e a paixão acabou. Do primeiro amor, Alaine se lembra do beijo, da troca de bilhetinhos e também do pôster que ganhou, da Avril Lavigne. "Foi difícil, mas por um lado muito legal essa paixão de adolescência. A gente tinha uma amizade e eu lembro dele com muito carinho", conta a psicóloga Alaine Amaral, de 25 anos.

Rainy, hoje, após 4 anos de término com o primeiro grande amor de sua vida. (Foto: Arnaldo Muniz)
Rainy, hoje, após 4 anos de término com o primeiro grande amor de sua vida. (Foto: Arnaldo Muniz)

Da escola para a balada - O primeiro amor de Rainy foi Rafael. História que começou quando ela tinha 13 para 14 anos, na porta da escola. O menino era um dos chucros legítimos e tinha ido emprestar um chapéu para uma amiga fazer foto. O primeiro beijo só foi surgir meses depois, no ponto do ônibus. Rainy sumiu e os dois só foram se encontrar dois anos depois, por acaso, em uma das tradicionais violadas da cidade.

"Lembro como se fosse hoje, era uma festa da medicina (OpenMed), estava lotado e fui abrindo caminho com umas amigas, de repente reconheci o Rafael dançando com uma menina, ele ao girar me viu e jogou a menina pra lá. Me juntou no primeiro poste que encontrou e falou que eu nunca mais fugiria dele", conta.

Foi uma paixão correspondida e com direito a pedido de namoro para os pais. A relação mesmo durou 1 ano e o término chegou em 2010. "O Rafael sempre foi aquele tipo de cara que toda mãe quer para filha, ele é prestativo, carinhoso, atencioso… Estilo príncipe! Nosso relacionamento acabou porque quando a gente é nova, acredita que todas as pessoas que te chamam de ‘amiga’", narra. A perda de confiança veio depois de boatos. 

"Não era tão madura quanto sou hoje, mas na época percebi que estava a me tornar psicótica e controladora. Sempre o amei demais. E em nome desse amor e de tudo que sempre acreditei, decidi que era hora de seguirmos por caminhos diferentes, ele seguiu o dele e eu continuo trilhando o meu, contudo, sempre de olho nele. Por que você sabe, ? O primeiro amor a gente nunca esquece!", brinca. Rafael estuda Medicina em Campo Grande e pelo que ela sabe, está solteiro. "E espero que seja plenamente feliz pois alguém tão incrível como ele não merece menos do que a plenitude", diz a bacharel em Direito, Rainy de Souza Barbosa, de 23 anos. 

Nas redes sociais, as histórias são quase tão lindas quantas as lembranças: 

"O nome dela era Gabrielle, eu sempre ficava olhando pra ela, eu tinha uns 11 anos. Teve um dia que eu finalmente tomei coragem e escrevi "eu gosto de você" em um papel, embrulhei e entreguei. Ela leu, um dia depois recebi um recado quase igual ao que mandei pra ela, então começamos a conversar (por meio de cartinhas, porque pessoalmente eu virava um tomate). Namoramos uns 7 meses, mas nunca nos beijamos... Depois daquele ano eu nunca mais vi ou ouvi falar dela, nem no Facebook procuro, porque tem várias Gabrielles", narra Vinícius Conte, de 20 anos.

"Meu primeiro amor foi um primo de terceiro grau. Ele morava em outra cidade e nas férias vinha para Campo Grande, para casa do pai que era meu vizinho e a gente paquerava pelo muro o dia inteiro. Eu era novinha, tinha uns 12 anos. A família toda sabia que eu gostava dele, menos meu pai que era muito bravo e então todo mundo ajudava a esconder quando eu queria dar uns beijinhos e pulava o muro e 'despulava' quando meu pai chegava. Hoje dou risada, porque ele é péssimo. Ficou super feio, bobo e machista." (A personagem pediu para não ser identificada porque o pai até hoje não sabe do amor de infância). 

"Mirelle, meu primeiro amor. Não correspondido. Mesma idade e mesma data de nascimento: 23 de fevereiro de 1989. Dos meus 4 aos 7 anos, a Casa da Criança e a Escola Zamenhof me davam mil motivos para não ir as aulas, mas Mirelle me fazia o aluno mais presente. E participativo. Sempre querendo mostrar que eu existia. Nem mesmo a indiferença de uma menina no auge dos seus seis anos me faziam desistir. Persistente, consegui carregar as vezes o seu material ou dar um tchau, mesmo que de longe. Mas o destino sempre cruel nos separou. No início de 1997, percebi que ela não estava mais presente entre nós. Mudou de escola. Mirelle, meu primeiro amor. Minha primeira desilusão". Daniel Lacraia, jornalista, 27 anos. (Lacraia achou Mirelle no Facebook, mas não adicionou).

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