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Comportamento

Astrologia védica mostra o futuro, mas também ensina a aceitar o destino

Naiane Mesquita | 04/12/2016 07:15
Guilherme estuda astrologia há oito anos (Foto: Alcides Neto)
Guilherme estuda astrologia há oito anos (Foto: Alcides Neto)

Compreender o sentido da vida e ter a oportunidade de prever o futuro são dois desejos comuns a quase qualquer ser humano. Com uma história que completa 2 mil anos, a astrologia védica surge como um alento a essa busca, ao menos é a promessa dos seguidores da filosofia, que diferente da ocidental pode ter até 16 mapas astrais.

“A base da astrologia é a mesma, o método que muda, na astrologia comum usamos apenas um mapa para ver a vida da pessoa, na astrologia hindu você usa 16 mapas para ver a vida de uma pessoa”, afirma Guilherme Alves Pereira.

Aos 25 anos, o paulista de Santo Antônio de Pinhal decidiu estudar a astrologia védica mais a fundo. Foram necessários oito anos de imersão até ser capaz de fazer e ler um mapa astral. A escrita dele é feita por meio de um software que “facilita as coisas”, mas é ele que precisa interpretar o que foi traçado pelos astros. Por seguir a filosofia hindu Hare Krishna ganhou o nome Gaura Hari Dasã.

Astrologia védica estuda os astros, mas tem diferenças na interpretação (Foto: Alcides Neto)
Astrologia védica estuda os astros, mas tem diferenças na interpretação (Foto: Alcides Neto)

“A linguagem é a mesma de todo o sistema de astrologia, casas, planetas e signos. Mas, também existe um sistema com 27 nakshatra, o zodíaco lunar, ao invés de dividir em 12 partes, eles também dividem em 27. Essa é uma exclusividade da astrologia da índia”, frisa.

Para a astrologia védica a vida seria dividida em períodos, do nascimento aos 9 anos, por exemplo, o ser seria regido por um período da lua, depois de marte. “Vemos o que estava relacionado na época e a partir disso podemos prever o que vai acontecer na sua vida”, acredita.
Mesmo assim, “saber”, o que vai acontecer nem sempre é preciso ou ajudará a mudar o destino. Segundo Guilherme, o mais correto é seguir pelo caminho da resignação. “Ela é mais profunda e está atrelada a filosofia da Índia, o carma, a reencarnação, o destino. A astrologia da índia não é só uma questão de fé, mas de ver como essas coisas como elas existem, o próprio destino”, indica.

Entretanto, ele ressalta que o sistema não é 100% garantido. “Eu falo que a astrologia é perfeita, mas o astrólogo é imperfeito, o que você tem pra viver no futuro pode aparecer com a predição, com a astrologia da índia consegue ter uma predição, tem um índice de acerto bem maior do que a convencional por causa da riqueza de detalhes”, aponta.

Segundo Guilherme, por mais que o destino esteja de certa forma traçado, saber o porquê e como as coisas poderão ser desenroladas pode ajudar no alívio da ansiedade e de outros males ocidentais, alimentados pela cultura de que você é o único responsável e ator do próprio destino.

“Você aprende a usar o melhor da sua natureza, dos seus potenciais. Além do mais ajuda na tomada de decisões, abre também portas para a espiritualidade, tem muitas pessoas que através do contato da astrologia se aproximam mais da espiritualidade como foi o meu caso, por exemplo, porque você começa a visualizar leis, uma série de leis universais, querendo ou não isso dá, você fica mais reverente. A própria lei do carma, de que existe um destino e ele está atuando”, explica.

Quem quiser uma consulta, os atendimentos serão realizados de 5 a 10 de dezembro ,das 8h30 às 14h30, no espaço Ahara, na avenida Centaurea, 482, Cidade Jardim. O valor da consulta é de R$ 280,00. Informações pelo telefone (67) 98161-3070.

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