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Comportamento

Depois de 17 anos, turma de escola retoma a amizade firme e forte no Whatsapp

Naiane Mesquita | 25/05/2015 06:23
Amigos se conheceram em 1998 em escola municipal de Campo Grande (foto: arquivo pessoal)
Amigos se conheceram em 1998 em escola municipal de Campo Grande (foto: arquivo pessoal)

Alguns amam, outros odeiam, mas a verdade é que os grupos de Whatsapp fazem parte daquelas invenções tecnológicas capazes de mudar profundamente as relações de amizade.

Da turma que não opta pela tecla "silenciar" estão os ex-alunos da turma de 1998, da Escola Municipal Elpídio Reis, localizada no bairro Mata do Jacinto.

Depois de anos sem se falar e seguindo rumos diferentes, o grupo formado por 13 pessoas se encontrou no Facebook e um tempo depois se fortaleceu no Whatsapp. "A gente organizava festa, halloween, arrecadava dinheiro, festinhas, eram bem inocentes, mas animadas. Chegamos a viajar juntos para Rio Verde e Florianópolis, a gente se gostava muito naquela época", afirma Jaqueline Neri Crespi de Novaes, 28 anos, professora de Educação Física e a criadora do grupo.

Na época da escola, estudantes já faziam festas temáticas e viajavam juntos
Na época da escola, estudantes já faziam festas temáticas e viajavam juntos

Jaqueline, na verdade, é a protagonista de toda a história. Foi por causa dela e de um prêmio de história nos anos 90 que o professor Joaquim Soares de Oliveira Neto, 44 anos, resolveu publicar uma foto saudosista dos tempos de escola.

"Ela foi a melhor aluna do Mato Grosso do Sul, recebeu um prêmio, foi para Brasília. Um dia coloquei a foto antiga no Facebook e a partir dai começamos a conversar por um grupo da rede social. Um tempo depois surgiu o Whatsapp", explica o professor.

Chamada de líder pelos colegas e a responsável pelo primeiro encontro da turma, Jaqueline, em meio a uma gargalhada tímida, rejeita o rótulo. "Eles falam isso porque sou a administradora do grupo", brinca.

Em meio as histórias do passado, o grupo afirma que foi natural retomar a amizade. "É diferente, nós eramos pré-adolescentes, tem sempre aquela coisa que as vezes um achava metido, estranho e hoje na verdade todos são muito próximos", conta Jaqueline.

Para ela, o mais engraçado hoje é olhar as fotos do passado. "Tem gente que era feinho e hoje melhorou muito, está mais bonito. Sempre comentamos do tanto que mudou, as pecuinhas e as situações com alguns professores, principalmente com o Joaquim, que sempre está conosco", diz.

Um dos colegas, Diego Silva, 28 anos, mora no Rio de Janeiro e sempre que consegue participa dos encontros dos amigos de infância. Ele conta que apesar de ser um grupo de pessoas com personalidades bem diferentes, a relação de amizade é bem tranquila.

"Tivemos poucos problemas. o mais curioso entre a gente é a questão da fofoca. Sempre tem alguém que comenta uma publicação de outro amigo. Só tivemos um problema até hoje, mas foi na uma divergência da época da eleição. Ela acabou saindo do grupo", lamenta.

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