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Comportamento

Ele já era pai de dois, mas a vida resolveu surpreender com quadrigêmeos

Paula Maciulevicius | 10/08/2014 07:18
Embora ainda estejam na barriga, o Dia dos Pais deste ano será em dose quádrupla para a família.  (Foto: Marcelo Victor)
Embora ainda estejam na barriga, o Dia dos Pais deste ano será em dose quádrupla para a família. (Foto: Marcelo Victor)

Um é pouco, dois é bom, seis é o total. Este é praticamente o lema que a família de Eder Nazareno Shibukawa passou a adotar desde que a ultrassom trouxe à tona a surpresa: quadrigêmeas e mais, todas mulheres. No total, a casa terá seis filhos, mesmo quando o casal já havia dado a "fábrica" por encerrada.

Embora ainda estejam na barriga, o Dia dos Pais deste ano será em dose quádrupla para a família. Aos 34 anos, Eder e a mulher Tatiante Garcia dos Santos, de 30, estão na contagem regressiva. Isso, claro, depois de passado o susto. Os dois tinham histórico de gêmeos na família, mas nunca esperavam que a dose quadruplicada viria na terceira gestação. "Ela engravidou, a gente não estava pensando, já temos dois filhos, uma menina de 9 e um menino de 14 anos, foi no processo de mudança de medicamento", justifica. 

Quando eles começaram a perceber os enjoos de Tatiane, procuraram um médico acreditando que se tratasse de uma virose. O teste de gravidez deu positivo e o casal começou o pré-natal. A primeira ultrassom seria, até então, só para confirmar há quanto tempo o bebê estava ali.

No dia da primeira ultrassom, pai diz que só não caiu porque estava sentado. (Foto: Marcelo Victor)
No dia da primeira ultrassom, pai diz que só não caiu porque estava sentado. (Foto: Marcelo Victor)

"Eu lembro exatamente o que o médico disse. Vocês estão preparados? Não fiquem assustados, mas vocês estão esperando quatro bebês. Na hora eu desesperei e ela começou a chorar. O médico ficou encantado, perguntou se era inseminação e pediu para filmar", recorda Eder.

O pai diz que só não caiu porque estava sentado. A batalha do dia a dia pesou, assim como as dificuldades já vividas na criação dos dois filhos mais velhos. "Mas passado o susto, eu estou feliz. A gente se sente uma família abençoada, independente da condição financeira. Enquanto tanta gente faz tratamento, fertilização, a gente conseguiu quatro naturalmente", compara.

De fato, o pai foi premiado, no entanto o desespero ainda se repara na voz. Na brincadeira, ele fala que terá de fazer uma fábrica de fraldas e absorventes. Eder está afastado do trabalho e recebe auxílio-doença há dois anos, a mulher não está trabalhando e os dois vivem na casa da mãe dele. Junto com as quatro meninas, vieram também as famílias de ambos lados.

"Reuniu as famílias, os primos que não viam a Tati há 10 anos, apareceram, todos querem visitar", conta Eder. Até o almoço deste domingo, que geralmente acontecia na casa de um tio, passou a ser realizado onde as quadrigêmeas nascerão.

Junto com as quatro meninas, vieram também as famílias de ambos lados que abraçaram a ideia. (Foto: Marcelo Victor)
Junto com as quatro meninas, vieram também as famílias de ambos lados que abraçaram a ideia. (Foto: Marcelo Victor)

"Sabe que eu ainda não acredito, falo para ela todos os dias: como você conseguiu engravidar de quatro?" brinca. Os dois têm os pés no chão e sabem que a gravidez pode apresentar complicações nos próximos meses. "O médico já explicou que o parto será no sétimo mês, em outubro, e que até lá muita coisa pode acontecer", completa Eder.

Entre a filha de 9 anos e as quatro meninas, além dos anos que passaram, situações difíceis também foram vivenciadas. O casal chegou a se separar, mas hoje vê a gravidez como um recomeço.

O chá de fraldas das meninas está previsto para setembro, até agora eles não têm peças e nem o enxoval completo, doações são muito bem vindas. "Um ficou de dar um berço, outra coisa, assim vai indo", relatam.

Eder se declara um pai bem participativo e Tatiane concorda sustentando que é para ele que a filha de 9 anos se volta sempre que precisa de qualquer coisa, seja machucado, ferida ou fome. "Eu sou suspeito porque sou apaixonado por ela. Sou ciumento, cuidadoso, agora que vou caducar mesmo, serão cinco meninas".

Sobre a data de hoje, ele fala que é um super presente, mas que imagina o futuro ao lado das seis filhas. "Imagino ano que vem e quando elas tiverem grandinhas e conscientes do dia dos pais. Me sinto abençoado. Onde comem um, dois, comem três, 10... Bola para frente, sabe como é, sou brasileiro e não desisto nunca, essa é a frase", resume.

Quem tiver roupinhas de bebê e quiser passar adiante, o telefone de contato da casa da família é o: 3331-6458.

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