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Comportamento

Encontramos o Jacson do Samu, "Deus Grego" que salvou dona Marluci

Adriano Fernandes | 28/04/2016 15:56
Há 2 anos Jacsson é técnico de enfermagem do Samu em Campo Grande. (Foto: Reprodução Facebook)
Há 2 anos Jacsson é técnico de enfermagem do Samu em Campo Grande. (Foto: Reprodução Facebook)

A maioria tem uma reclamação da saúde pública em Campo Grande, mas a dona Marluci Brasil até gostou de ficar doente. Em vídeo postado no Facebook em maio do ano passado, mas que voltou a bombar nesta semana, ela até reclama, mas pelos problemas de saúde que podem surgir diante de um "Deus Grego" do Samu.

Jacsson brinca que apesar da forma boa humorada, ficou feliz com os elogios. (Foto: Reprodução Facebook)
Jacsson brinca que apesar da forma boa humorada, ficou feliz com os elogios. (Foto: Reprodução Facebook)

O homem ficou famoso nas redes sociais como "Jacson do Samu". O relato, super engraçado, da professora aposentada surgiu em um momento crítico, um dia depois de crise de hipoglicemia no Centro de Campo Grande. O povo ri tanto que compartilha de tempos em tempos o depoimento dela, que agora já tem mais de 25,3 mil visualizações.

Hoje, o Lado B encontrou o tal “Deus Grego” de dona Marluci, durante um dos seus plantões, na UPA Coronel Antonino. O técnico de enfermagem Jacson Marcel Silva Prado, de 39 anos, é mesmo boa pinta, mas brinca que muito do que dona Marluce relata no vídeo é exagero.

“Até acharam que no dia eu tinha prestado o atendimento sem roupa, por ela ter elogiado meu peitoral e tudo mais. Mais eu só estava com o macacão remangado. Só dava para ver minha tatuagem. De qualquer forma, o atendimento foi extremante profissional, como qualquer outro e também não houve nenhum tipo de assédio da parte dela”, ri.

Ele não lembra da data exata do atendimento, mas recorda de como foi a ocorrência. "Ela ainda estava meio abatida com o desmaio, mas já estava recobrando aos poucos a consciênciencia quando chegamos. Fizemos o atendimento normal nesse tipo de procedimento e como ela não quis seguir na viatura, liberamos ao perceber que não era nada mais grave", diz. 

O enfermeiro nunca encontrou dona Marluce pessoalmente depois daquele dia, mas com toda a repercussão do video, descobriu até que a professora aposentada é tia de um amigo.

“Ela é mesmo uma figura. Canta, posta vários vídeos na internet e depois da quantidade de visualizações que teve, até fez contato perguntando se eu não queria que tirasse do ar. Mas disse que não. Que não havia problema algum”, ri.

Jacsson é casado há cinco anos e tem 3 filhas. Ele conta que aquela não foi a primeira vez que recebeu elogios pelo seu trabalho. Mas os depoimento caloroso de dona Marluci elogiando não só o seu atendimento, mas também seu porte físico, teve repercussão maior que esperada.

“Todo mundo começou me zoar, mandar via WhatsApp, marcar no Facebook. Mas de qualquer forma, mesmo ela tendo demonstrado gratidão dessa forma muito bem humorada, eu me senti lisonjeado ”, ri.

O video - Na gravação dona Marluci, explica que ainda está meio “grogue” do susto que teve no dia anterior, durante um passeio com a filha pela cidade. Ela descreve que o incidente aconteceu enquanto ela estava em lanchonete na Rua Sete de Setembro. 

Quando recobrou a consciência, Marluci conta que já estava nos braços do enfermeiro Jacsson e a partir dai o relato sobre o atendimento se transforma em uma tragicomédia hilária. “Um rapaz do meu lado estava ajoelhado, pergunta: Como é o seu nome? Falei Marluci, quase desmaiando de novo”, se queixa.

“Imagina uma coisa dessas. Uma senhora como eu, 60 anos de idade, voltando de um desmaio, acordar com um Deus Grego ajoelhado e perguntando seu nome. A gente pensa que esta no céu, que já morreu e desmaia de novo, por medo”, ela completa.

E o desabafo de dona Marluci se estende para toda a classe médica. “Era um homem lindo gente. Médico, enfermeiro, tinha que ser tudo feio, não podia ser bonito assim. Uma coisa do outro mundo, gente o que era aquilo!? Você vai procurar ajuda na medicina em Campo Grande para ser curada. Você morre. Morre do coração, uai”, diz.

Antes do fim dos quase 3 minutos de vídeo, ela admite que nunca imaginou o homem daquele, ajoelhado aos seus “pés”. “Imagina, quando eu tive um homem daquele ajoelhado aos meus pés, perguntando o meu nome? Nunca. Bom, agora eu já tive uma vez, neh!”, constata.

Era tanta emoção que ela brinca que preferiu continuar passando mal, só para não deixar de ser atendida pelo enfermeiro boa pinta. Mas não foi só o bom tratamento do rapaz que chamou sua atenção.

“Meu Deus do céu. Na verdade eu desmaiei uma vez, mas meu raciocino é rápido. Nos braços dele eu desmaiei, acho que umas três vezes. O que é aquilo, gente ? Que peitoral, que braço? Olha eu não gosto de tatuagem, mas até a tatuagem...”, termina.

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