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Comportamento

Galo Cravo e Galinha Rosa são a alegria de família no Pioneiros

Aline Araújo | 05/01/2015 06:23
Cravo e Rosa passeando no quintal. (Fotos: Marcelo Calazans)
Cravo e Rosa passeando no quintal. (Fotos: Marcelo Calazans)

Cravo e Rosa chegaram há pouco mais de quatro meses na família Vieira, que tem paixão por animais. No bairro Pioneiros, agora vive mais um casal, um galo e uma galinha de penas brancas e muita pompa.

Os animais são tratados com todo o cuidado, ganharam um poleiro feito com cabos de vassoura, galhos e até uma telha para proteger do vento. Mas são criados livres, bem à vontade, para dominar o quintal e a casa.

Comem ração de galinhas poedeiras, mas nada de botar ovos para servir no café da manhã. O que os moradores da casa querem mesmo é encher o quintal de pintinhos para criar, sem segundas intenções. “Eu não tenho coragem de matar para comer, quero eles para cuidar e me alegrar”, comenta a artesã Beth Barros Vieira, de 52 anos.

Dona da casa mostra poleiro feito para o casal.
Dona da casa mostra poleiro feito para o casal.

O casal chegou para fazer a alegria da casa junto com Nick, o cachorrinho que entrou para a família quase na mesma época. Beth foi quem teve a ideia que criar o galo e a galinha, com regalias geralmente dedicadas aos cães e gatos. “Eu fui criada no sitio com os meus pais, então a gente tinha a necessidade de ter esses bichinhos por perto”, explica.

A artesã divide a casa com o marido e os pais. O casal de aves foi um presente para alegrar o dia da mãe, Maria Almeida, de 72 anos, que carrega no coração a nostalgia dos tempos que morava no campo. “Meu pai levanta cedo todo dia e vai ver se eles estão bem, se não caíram do poleiro, ou se precisam de alguma coisa. Minha mãe é apaixonada por eles, se preocupa e senta aqui para ficar junto. Eu faço almoço e eles me fazem companhia na cozinha. Aqui, são criados com muito amor”, garante Beth.

O casal de “amores”, como se refere, é mesmo encantador. Cravo e Rosa são da raça brahma white, e tem penas até os pés o que parece ser uma botinha. Apesar das aves serem de granja, ela explica que busca uma rotina mais natural possível no quintal. 

Beth fala que paixão pelos animais não vem de hoje. Antes de voltar para Campo Grande, ela morou em Cuiabá. Na casa de lá, tinha 8 gatos, 60 galinhas, dois coelhos, dois canarinhos e um aquário. Aqui já criou até uma arara, por 15 anos. "Como ela não tinha asas cortadas nem nada, estava ali porque queria. Ela ficou em casa até ser roubada", para a tristeza da família.

No artesanato, as aves são os animais preferidos de Beth na hora de produzir as peças. Ela aproveita materiais recicláveis. No pé de “maracachu”, uma parreira natural com maracujá e chuchu, as aves fazem a festa, aproveitam a sombra e com uma mãozinha sobem alto.

Beth segura Cravo.
Beth segura Cravo.
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