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Comportamento

Noivo homenageia memória do avô em ensaio de casamento no estádio Morenão

Naiane Mesquita | 14/04/2016 07:34
Jucyllene e Bruno escolheram o Morenão pela história de vida dos dois (Foto: Daniel Ribeiro)
Jucyllene e Bruno escolheram o Morenão pela história de vida dos dois (Foto: Daniel Ribeiro)

Aos 8 anos de idade, Bruno aprendeu o caminho para o Morenão. O estádio que recebeu grandes jogos no passado e hoje sofre para se manter firme e forte, foi o cenário perfeito do amor entre avô, neto e o Operário Futebol Clube. Agora, duas décadas depois, ele retorna aos campos para celebrar o casamento, em um ensaio fotográfico cheio de significados, do começo ao fim.

Jucy e Bruno são jornalistas e se conheceram no trabalho (Daniel Ribeiro)
Jucy e Bruno são jornalistas e se conheceram no trabalho (Daniel Ribeiro)
O amor entre os dois surgiu primeiro como amizade (Foto: Daniel Ribeiro)
O amor entre os dois surgiu primeiro como amizade (Foto: Daniel Ribeiro)

“Quando eu e minha noiva decidimos fazer o ensaio, eu logo lembrei do Morenão. Primeiro porque boa parte da minha infância eu acompanhava o meu avô no estádio de futebol, onde tinha os jogos do Operário. Hoje meu avô é falecido, mas eu tenho boas lembranças daqueles anos”, lembra Bruno Arce Vaitti, 29 anos.

Jornalista esportivo, Bruno acredita que seguiu por esse caminho por influência do avô, mas garante que nada foi de caso pensado. “Esse tipo de amizade que eu tinha do meu avô foi me levando para essa profissão de jornalista, esse desejo de estar dentro do gramado, de entrevistar se concretizou. Quando eu me formei surgiu essa oportunidade. Então eu tenho no Morenão uma ligação de profissão e também de vida”, descreve.

A noiva, Jucyllene Castilho, 30 anos, também torce para o Operário e logo de cara topou o desafio. “Também sou ligada a futebol por herança do meu pai. Desde pequena eu ia assistir o jogo do Operário e sou palmeirense. Não queria fazer em cachoeira, queria algo diferente, que não fosse tradicional. Foi ai que ele falou que queria no Morenão. Eu topei, mas independente do local eu queria cada um com a camisa do seu time, eu palmeirense e ele corintiano”, brinca.

Rivais no campo e juntos no amor, os dois vestiram não só a camisa dos times do coração, mas também do representante sul-mato-grossense, o Operário. “Ainda lembro do último jogo que vi com meu avô, Nicomedes Arce, em 2001. Ele faleceu quatro anos depois. O jogo era Atlético de Minas Gerais contra o Operário pela Copa do Brasil. Operário tomou de 6 a 0”, recorda.

A beleza do céu visto do Morenão sempre encantou Bruno (Foto: Daniel Ribeiro)
A beleza do céu visto do Morenão sempre encantou Bruno (Foto: Daniel Ribeiro)

As fotos que tem o concreto como pano de fundo se tornaram românticas com o céu azul e a presença dos dois. Para Bruno, os casais tem que explorar outros pontos da cidade, que tem muita história para oferecer.

“Eu até fico meio chateado porque faz dois anos que o Morenão não recebe jogos, desde setembro de 2014 e ele completa 45 anos de fundação, é um estádio lindo, que fica com um céu perfeito na foto. Não entendo muito de foto, mas o fundo, as luzes. Ao invés de ir pelo clichê, Parque das Nações, há outros lugares na cidade, inclusive históricos”, diz.

O casamento dos dois está marcado para o dia 1º de maio, um ano após o noivado. “A gente se conheceu em 2008, quando começamos a trabalhar no mesmo jornal. Eu também sou jornalista. Éramos amigos e só fomos nos aproximar de outra forma quando eu sai do local de trabalho. Acho que a questão da distância aproximou a gente na questão amorosa”, diz Jucy.

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