Por devoção ao futebol, vale "exportar" camisas do Comercial

O time nunca chegou nem perto de um título nacional, mas tem torcida e também é peça de colecionador.

Hugo Carneiro já negociou camisetas do time para João Pessoa, Ponta Grossa e Londrina e guarda em casa o que encontra do time sul-mato-grossense desde 2010.

As peças mais antigas, no entanto, são camisas do colorado de 2000 e 2002.

Assim como a maioria dos homens, o músico de 38 anos é apaixonado por futebol, e como a maioria das mulheres, ele tem um guarda-roupa lotado, mas de camisas de futebol.

Londrinense de coração e nascimento, Hugo conta que o amor pelo time começou ainda quando criança. O pai, um corintiano roxo, vivia deprimido por conta das derrotas do time.

Num dia de vitória, com o pai fazendo todos os gostos da família, Hugo pediu para ir ao estádio, mas para assistir ao jogo do Londrina, o famoso Tubarão. Desde então, virou londrinense convicto, para desgosto e arrependimento do pai.

Londrina ficou longe, o músico veio morar em Campo Grande e como a saudade da terra natal continua, todo pessoa que vai para a cidade traz para ele uma camisa do Tubarão. Foi assim que a coleção surgiu e hoje já passa de trezentas.

Mas o Corinthians também tem vez, a coleção é repleta de camisas do Timão. Uma delas do ex-craque do clube, Neto.

O filho do músico, Hugo Ricardo Honório Carneiro, tem a mesma devoção no gosto de colecionador. Já diz que de herança do pai vai querer as camisas.

As camisas ganham giro por meio do da internet. Hugo fez amigos nas redes sociais, com o futebol como afinidade.

Ele conta que muitas pessoas o procuram em busca de camisas do Comercial e é assim e é no troca-troca que ele acaba recebendo novas recordações de outros times.

Os amigos sempre sabem o que dar de presente quando viajam, mas como músico, cada show contratado e mais uma camisa colecionada.