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Comportamento

Psicólogo sonha em transformar Campo Grande na cidade da leitura

Mariana Lopes e Viviane Oliveira | 21/12/2013 14:03
Para a pessoa levar o livro é de graça, só precisa se comprometer a ler e a passar para frente. (Foto: Cleber Gellio)
Para a pessoa levar o livro é de graça, só precisa se comprometer a ler e a passar para frente. (Foto: Cleber Gellio)

“Escolha um livro, não paga nada, o único pagamento é a leitura”. É com essa frase que o psicólogo Ronilço Guerreiro, 37 anos, chama a atenção das pessoas que passam pelo Calçadão da Barão, em Campo Grande.

Como ele próprio define, é um marketing do bem para incentivar a leitura entre os cidadãos campo-grandenses. “Quero fazer daqui a cidade da leitura”, declara Ronilço, sem medo de a ideia parecer utópica ou não.

Todos os sábados de manhã ele está lá, no Centro da Capital, com os livros espalhados pela calçada e um cavalete anunciando a distribuição de títulos dos mais variados.

Mas não é simplesmente pegar os livros e levar para casa. Ronilço faz a pessoa se comprometer em disseminar a proposta do projeto. “Para a pessoa levar o livro é de graça, só precisa se comprometer a ler e a passar para frente”, explica o psicólogo.

Algumas pessoas até se espantam com a proposta de Ronilço, mas há quem se encante com a ideia de levar a cultura e o conhecimento a todos os cantos da cidade.

Estudante de Pedagogia, Nabiha Lima, 24 anos, não deixou passar a oportunidade de pegar um livro para levar para casa. Adepta da boa leitura, ela gostou muito da proposta do projeto e se comprometeu em passar a ideia para frente.

“A leitura precisa de propaganda, é muito importante que seja incentivada, principalmente com as crianças, pois até nas escolas falta incentivo pra leitura”, comenta Nabiha.

Ronilço montou o projeto Livros Carentes há 1 ano e meio. Neste tempo, construiu uma gibiteca, no Jardim Oracílio, que hoje conta com 25 mil títulos. E o sonho do psicólogo tomou proporções tão grandes, que ele já apresentou a ideia até no programa da Regina Casé, na Globo.

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