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Comportamento

Rodando 20 mil km em 24 dias, aventureiros de MS chegam ao Alasca de moto

Naiane Mesquita | 15/06/2016 06:10
Silvio, o mineiro que eles encontraram pelo caminho, José Márcio e Renan no Alasca finalmente (Foto: Arquivo Pessoal)
Silvio, o mineiro que eles encontraram pelo caminho, José Márcio e Renan no Alasca finalmente (Foto: Arquivo Pessoal)

A trilha sonora da viagem poderia ser do músico Eddie Vedder do filme “Na Natureza Selvagem”. Até mesmo o ônibus que foi usado nas gravações do longa, o empresário José Márcio Ferreira, 45 anos e o capitão do exército Renan Contar, 32 anos, encontraram pelo caminho até o Alasca. A aventura que começou aqui no Mato Grosso do Sul durou 24 dias de muitas experiências fascinantes, encontros com ursos e até amizades pelo caminho. Tudo digno de um roteiro hollywoodiano.

José Márcio mostra um pouco das belezas frias do Alasca
José Márcio mostra um pouco das belezas frias do Alasca

Ao todo, os dois rodaram 20.200 km em duas BMW R 1200 GS Adventure. O ponto de chegada foi Anchorage, no Alasca, depois de 24 dias de viagem. “Acredito que o momento mais emocionante foi a chegada ao ponto, mas é difícil dizer”, explica José Márcio.

A comunicação com os pilotos é possível apenas por Whatsapp, mas nem é 100% garantida. A alegria de chegar ao ponto mais longínquo é gratificante e depois do passeio de despedida é hora de despachar as motos, que virão de navio. “Elas voltam de navio para o Brasil e a gente de avião”, indica o empresário.

A viagem foi toda documentada em um blog que os viajantes mantém. “Eu e o Renan sempre viajamos de moto, já fomos a Ushuaia, Atacama e queríamos vir ao Alasca que é o ápice de quem gosta de viajar de moto, ficamos um ano preparando a viagem e viemos, foi isso. A gente é amigo há uns seis, sete anos”, indica.

Renan com o ônibus que serviu de cenário para contar a história do aventureiro em A Natureza Selvagem (Foto: Arquivo Pessoal)
Renan com o ônibus que serviu de cenário para contar a história do aventureiro em A Natureza Selvagem (Foto: Arquivo Pessoal)

No caminho, eles fizeram novas amizades. “No início foi apenas nós dois. Em Costa Rica conhecemos um mineiro que viajava sozinho e tinha demorado 31 dias só para chegar a Costa Rica, nos juntamos a ele e viemos juntos. Foi bem legal essa experiência”, afirma.

No blog é possível retirar momentos interessantes da viagem, como a parada em Deadhorse, uma base para trabalhadores de petróleo da região.

“A noite em Deadhorse (Prudhoe Bay) foi uma experiência única - aliás, noite mesmo não tivemos passamos-na literalmente em claro não escureceu. Dormimos no North Slope Borough, uma base de acampamento "indoor" para os trabalhadores de Prudhoe Bay. Por fora até lembra um abrigo militar da Antártica. Por dentro a estrutura é completamente climatizada, organizada e cheia de regras (como não entrar com calçados). Tudo perfeitamente adaptado para o rigoroso inverno do Alaska”, ressalta.

Nas fotos, os animais são os que mais chamam a atenção. Ursos, alces, bem diferente do que os brasileiros estão acostumados.

“Rasgamos o interior do Canadá e já nos encontramos a 400km da fronteira com o Alaska. Estamos em Teslin, Yukon Territory, uma simpática cidade à beira do Rio Teslin. O dia de hoje foi de muita estrada bonita e muitos animais selvagens: ursos, alces, castores e veados e também muito mosquito cruzamos também mais de 50 motos, de todas as partes do mundo: Suíça, Argentina, Austrália, Brasil, Alemanha Paramos em Stewart para conhecer um Glaciar maravilhoso”, indica os viajantes.

Quem quiser saber mais sobre a aventura pode acessar o blog dos aventureiros http://expedicaoalaska2016.blogspot.com.br/

Curte viagens e mochilões? Acesse a nossa página e conheça mais histórias como essa: Lado B.

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