Tatuador que já cobriu 20 nomes de ex é alerta de risco no Dia dos Namorados
Com a proximidade do Dia dos Namorados, muitos casais procuram deixar bem claro o amor que sentem um pelo o outro. Então, tatuar o nome em alguma parte do corpo pode ser a grande prova de amor. Certo? Só que não. Como nem tudo é eterno, a chance de arrependimento pode ser grande no futuro, como alguns tatuadores já testemunharam.
No estúdio Jacó Tattuagens, o tatuador Haroldo Rafael, conhecido como Dinho, 26 anos, diz que em três anos fez, pelo menos, 20 coberturas de nomes de ex-apaixonados. “Normalmente as pessoas ficam com vergonha de assumir que o nome é do ex-namorado ou marido, mas a gente percebe pelo jeito”, afirma Haroldo.
Nessas situações, nem sempre o cliente sabe com antecedência como quer cobrir, mas alguns desenhos tem o poder de fazer isso melhor, como penas e passarinhos. “Depende muito do tamanho, mas normalmente dá para cobrir 100%”, explica.
Em um dos estúdios mais concorridos da cidade, o Kallel Tatto, a procura não é tão grande, mas acontece ao menos uma vez por mês. Rodrigo Motta, responsável pela comunicação da empresa, ressalta que em dois meses, duas pessoas procuraram para remover a tatuagem. “Aparece muita cobertura para fazer, normalmente de pessoas que querem apagar desenhos que fizeram na juventude ou que não saíram da forma como elas desejavam. Nisso, costuma ter os nomes também”, ressalta.
O constrangimento parece lei. “As pessoas ficam sem graça, tem vergonha, é um constrangimento”, frisa. Mesmo assim, o estúdio lançou uma promoção em que o casal que jantar no dia dos namorados no local, onde também funciona o bar, concorre a uma tatuagem de presente. Provavelmente vai sair declaração dessa promoção.
Outra promoção para o dia que está rolando é na Beauty Queen Tatto, que na compra de uma tatuagem, o cliente ganha outra. “Eu acabei de tatuar o nome completo de um casal, ou seja, as pessoas ainda fazem muito e ainda tem bastante procura para cobrir”, afirma o tatuador Carlos Diego, mais conhecido com Mineiro.
Neste ano, ele já fez quatro coberturas em nomes. “Acho bacana procurar novas formas de cobrir, sempre estudar para oferecer uma opção diferente que fuja um pouco do normal, comum”, indica.
