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Comportamento

Treinador olímpico volta a Campo Grande para fazer tatuagem que demorou 8 horas

Thailla Torres | 30/08/2016 13:00
Na última quinta-feira (25), sessão de tatuagem durou 8 horas. (Foto: Arnaldo Radeke)
Na última quinta-feira (25), sessão de tatuagem durou 8 horas. (Foto: Arnaldo Radeke)

Passa a Olimpíada, o campo-grandense Alexandre Cuia, treinador da seleção brasileira de ginástica artística, passou uns dias em Campo Grande para visitar a família e aproveitou para tatuar no braço direito um lembrança dos jogos no Rio de Janeiro.

Alexandre disputou a primeira Olimpíada, depois de formado em 2012 e de assumir o cargo como treinador da seleção brasileira de Ginástica Olímpica em 2013.

Ele esteve na Capital na semana passada e escolheu o tatuador Arnaldo Radeke para realizar o trabalho, que já era desejo do treinador antes mesmo dos jogos olímpicos. "Ele não explicou muito o significado do desenho, mas contou ter prometido que quando participasse de uma Olimpíada iria fazer uma tatuagem", conta o tatuador.

Tatuagem era um desejo do treinador quando disputasse a primeira olimpíada. (Foto: Arnaldo Radeke)
Tatuagem era um desejo do treinador quando disputasse a primeira olimpíada. (Foto: Arnaldo Radeke)

Segundo Arnaldo, foi uma surpresa a escolha do desenho. "Ele tinha me apresentado uma arte mais simples, eu fiz uma criação e apresentei para ele. Até achei que ele não tinha gostado porque demorou a responder, até que marcou e veio até o estúdio", conta. 

Alexandre foi até o estúdio no dia 25, acompanhado da namorada Rhayane Araújo, que é treinadora da ginástica artística do Flamengo. Ela fez o contato com o tatuador antes dos dois chegarem a Campo Grande.

"Ela até comentou que foi a vários lugares e até no Estados Unidos procurando por alguns tatuadores. Mas a namorada foi quem mostrou o meu trabalho para ele pelo Instagram e coincidentemente estava em Campo Grande na semana passada", diz Arnaldo. 

O desenho é uma mulher com asas de anjo com o conjunto de anéis símbolo dos jogos, referente aos continentes unidos pelo esporte.

A sessão durou cerca 8 horas e foi trabalhosa por conta da forma física do atleta. "Eu sou perfeccionista, sempre acho que poderia ter ficado um pouco melhor. Como ele é um super atleta e tem musculatura mais firme, é um pouco mais difícil o traço", comenta. 

Em seu currículo como atleta, Alexandre tem um título brasileiro, títulos estaduais paulistas e cariocas, além de quatro edições em campeonatos mundiais. Há 4 anos ele treina Flávia Saraia, a pequena de 1,33 metro que conseguiu a melhor pontuação brasileira nos jogos olímpicos do Rio.

No período que morava em Campo Grande, trabalhou com o esporte em um projeto na secretaria que hoje é a Funesp (Fundação Municipal de Esporte) e ajudou a reestruturar as equipes de ginástica olímpica de Mato Grosso do Sul.

O Lado B tentou contato com Alexandre pelo telefone, mas ele não atendeu.

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