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Comportamento

Vontade de criança vira coleção de quase 800 carrinhos na vida adulta

Aline Araújo | 10/01/2015 07:30
A coleção tem 760 carrinhos. (Foto: Alcides Neto)
A coleção tem 760 carrinhos. (Foto: Alcides Neto)

Tem Fusca, Kombi, Jeep, Mustang, até o Maverick de James Bond e o famoso Herbie. Tudo em miniatura. Pode parecer brincadeira, mas para quem é colecionador o assunto não só é sério, como também um hobby bem divertido.

O empresário Marcos Antônio Feitosa, de 48 anos, mais conhecido como Tony, trouxe da infância a paixão pelos carros, mas foi na vida adulta que consolidou o passatempo com uma coleção que hoje tem 760 carrinhos.

A Ferrari vermelha foi o primeiro carro da coleção. (Foto: Alcides Neto)
A Ferrari vermelha foi o primeiro carro da coleção. (Foto: Alcides Neto)

“Quando eu era criança, era doido pelos carrinhos de ferro. Aí sabe aquela vontade que você guarda do que não teve na infância e agora que você pode comprar, quer ter? Foi assim que começou”, relata.

O primeiro item da coleção veio de uma promoção feita pelo posto Shell no final da década de 90, em que o cliente comprava 20 litros de combustível e com mais uma quantia em dinheiro, poderia escolher o carrinho. A Ferrari vermelha hoje ganha lugar de destaque na prateleira da coleção.

O segundo comprado por Tony foi um Fusca verde, réplica de um modelo da década de 50, os dois são carrinhos maiores na escala de 18 centímetros. “Namorei muito tempo essa Fusca até eu comprá-lo, quem vendia era um senhor em uma banca de camelô na frente do meu trabalho”, lembra.

Devido ao alto custo desses modelos, a coleção ficou adormecida até 2002. Jipeiro, Tony retornou a coleção com o modelo do carro preferido e dessa vez resolveu investir um pouco mais na atividade.

Rico em detalhes o fusquinha verde foi "namorado" antes da compra. (Foto: Alcides Neto)
Rico em detalhes o fusquinha verde foi "namorado" antes da compra. (Foto: Alcides Neto)

Ele começou comprando Matchbox estilos off road. “Eles eram bem mais fiéis aos modelos originais. No início, comprava só jipes, mas fui me interessando por outros modelos e depois que você começa não tem mais jeito”, brinca.

Quando a marca parou de vender no Brasil, o jeito foi se render aos hot wheels, que hoje são praticamente 60% da coleção. Tony vai em busca dos modelos que chamam atenção como os Muscles Cars, da década de 60 e 70 ou até mesmo versões de carros famosos no cinema e do desenho.

A coleção faz parte dos momentos de lazer e distração de Tony, quando o dia não foi muito bom ou o estresse bate, uma das soluções para aliviar a tensão é dar um pulinho em lojas de departamento ou antiguidades para garimpar novos carrinhos ou até mesmo limpar e mudar a disposição da prateleiras onde eles são guardados.

O Camaro Amarelo é um Muscle Car presente na coleção. (Foto: Alcides Neto)
O Camaro Amarelo é um Muscle Car presente na coleção. (Foto: Alcides Neto)
As réplicas de Kombi chamam atenção. (Foto: Alcides Neto)
As réplicas de Kombi chamam atenção. (Foto: Alcides Neto)

Nas viagens ele sempre traz na mala itens novos para a coleção. Tony também tem alguns repetidos, versões de carros brasileiros que foram separados para trocas, mas até hoje ele não encontrou nenhum clube de colecionadores por aqui ainda. E para quem tiver o interesse de trocar ou conversar sobre carrinhos, Tony deixa seu WhatsApp de contato: (67)9946-3787.

A coleção de chaveiros foi presente do pai. (Foto: Alcides Neto)
A coleção de chaveiros foi presente do pai. (Foto: Alcides Neto)

De família - O pai dele também era colecionador e depois que morreu, 32 anos atrás, deixou de herança uma coleção de chaveiros. Ao longo do tempo, Tony só adicionou mais um pouco. A caixa de uma marca antiga de tênis guarda mais de 300 entre os de aço, alumínio, acrílico e couro.

Tem de marcas, de promoção e também alguns comprados e feitos por ele. Mesmo com quase 800 carrinhos, Tony não é um acumulador. Mantém a casa bonita e bem decorada e deixa isso bem claro, porém algumas coisas têm valor sentimental e ficam guardas, como os chaveiros. “Tem coisas que eu não gosto de jogar fora”, conta.

A coleção faz parte dos momentos de lazer e distração de Tony. (Foto: Alcides Neto)
A coleção faz parte dos momentos de lazer e distração de Tony. (Foto: Alcides Neto)
Quando o dia não foi muito bom, uma das soluções é limpar e organizar a prateleira. (Foto: Alcides Neto)
Quando o dia não foi muito bom, uma das soluções é limpar e organizar a prateleira. (Foto: Alcides Neto)
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