Na "competição" do ipê mais bonito do mundo, imagens chegam de diversos lugares
Basta a primeira foto ser publicada para a inspiração contagiar as pessoas nas ruas. Depois do Lado B divulgar o ipê “mais bonito do mundo”, na opinião dos moradores do Carandá Bosque, surgiu a reação de outros cantos de Campo Grande e até de Dourados.
O jornal pediu e vários internautas enviaram imagens das árvores floridas, algumas no meio do nada, um contraste em dias tão secos.
“Se é o mais lindo do mundo, não importa, mas é uma benção poder apreciá-lo”, comenta Gabriela Moraes, sobre dois enormes ipês amarelíssimos, na periferia de Campo Grande.
A mais inspirada de todas as contribuições veio Vanderlice Insabral, de Dourados. A árvore fotografada por ela aparece deslumbrante, em um sítio na região do distrito de Picadinha. “Chamo esse ipê amarelo de sobrevivente porque ele se destaca, majestoso, no imenso descampado preparado para lavouras”, diz.
A imagem fez da “fotógrafa” uma poetiza. “Costumo dizer, nos meus escritos de gaveta, que deveríamos adotar na vida a ‘filosofia do ipê’: florir, ainda que as condições sejam adversas!”, escreve.
Ela lembra que certa vez presenciou no Pantanal um "mar de ipês amarelos", algo assim de perder de vista...
“Eram árvores pequenas, com caule empretecido* das recentes queimadas, porém lindamente floridos... Pena que à época eu não portava uma câmera fotográfica! Mas a imagem ficou pra sempre registrada em minha mente, em meu coração...”
Rosa Marlene da Silva, também da Capital, é uma colecionadora, mas de imagens de ipês amarelos,rosas e brancos. “Gosto de fotografar as árvores até as que são só verdes”, garante.
Vanessa Brito vê a árvore todos os dias e aproveitou para registrar a última florada. "Fica na esquina da minha casa na vila sobrinho Rua Ivinhema, esquina com a Barão de Ladário, mas essa foto tem um mês", explica.
Jairton Costa também é um admirador. No e-mail encaminhado à redação, o colorido surge no registro da “florada dos ipês branco, roxo e amarelo” que tomam conta da avenida Dr. Guinter Hans, na saída para São Paulo.
“Sou cinegrafista e geralmente estou fazendo algumas fotos da cidade”, disse. Jairton ainda não tem um ipê em casa, mas revela que já tem sementes guardadas para deixar o Rita Vieira, bairro onde mora, ainda mais colorido.
