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Comportamento

Qual o limite da bebedeira para quem vai à festa open bar em Campo Grande?

Ângela Kempfer e Francisco Júnior | 09/08/2012 11:22
Garçom não para de servir bebidas para a moçada. (Foto: Rodrigo Pazinato)
Garçom não para de servir bebidas para a moçada. (Foto: Rodrigo Pazinato)

Com 18 anos de profissão, o garçom Eder Inácio Rodrigues, 30 anos, sabe que quando é escalado para trabalhar em festa Open Bar vai ralar dobrado. “A gente não para um minuto de servir bebida. É um ritmo frenético até acabar o evento”, diz.

Ele estava entre os garçons na gravação do DVD da dupla Henrique e Diego, na noite de terça em Campo Grande.“ Cansei de ver gente sair carregada, vomitando”, conta Eder. Mas para quem frequenta, qual o limite do open bar?

Festas em que você paga um valor especifico e pode beber a vontade ocorrem com muita frequência em Campo Grande. Só no gravação do DVD, que teve um público de cerca de 2 mil pessoas, pelo menos 100 engradados de cerveja em plena terça-feira foram consumidos.

A vontade de beber já começava na entrada do evento, onde cada pessoa ganhou um copo.

Amigas dizem que o limite da bebedeira é a quando já estão alegres o suficiente para se divertirem. (Foto: Rodrigo Pazinato)
Amigas dizem que o limite da bebedeira é a quando já estão alegres o suficiente para se divertirem. (Foto: Rodrigo Pazinato)

As amigas Talita Marcondes, 22 anos, Raissa de Paula, 23 anos, e Thainara Amorim, 21 anos, dizem que preferem essas festas, mas não costumam exagerar na bebedeira. O limite delas é o "ficar alegre".

“A gente bebe para ficar alegre e para curtir a festa”, afirmam as meninas que têm preferência por vodka. Elas contam que o máximo que já pagaram em convite para esse tipo de festa foi R$ 150.

O estudante Hugo Vila Maior, de 18 anos, afirma que quando vai em festa Open Bar "aproveita o máximo". O jovem admite rindo que saiu carregado pelos amigos de tanto que bebeu. O limite dele parece não existir. “ A gente paga para aproveitar até o final".

O estudante Diogo Giordano, 20 anos, quando vai nesse tipo de festa sempre leva a namorada para poder beber a vontade e na hora de ir embora, ela vai dirigindo. No bolso, o limite para a diversão open bar chegou a R$ 280,00.

Estranha no ninho. Assim era Samira Ferrari, 39 anos. A técnica de Enfermagem levou o filho e as sobrinhas para o evento. “A gente tem que tomar cuidado. Eu vim dirigindo. Estou aqui para que eles possam aproveitar”, conta.

A sobrinha Caroline Ferrari diz que sempre sai no prejuízo nestas festas. “Eu não bebo e acabo gastando como eles que bebem”.

Sergio Marani, 24 anos, vai em festa open bar para beber a noite toda. “ Eu dou prejuízo para os organizadores da festa”, esse é o limite do rapaz.

Para os próximos meses já estão programadas em Campo Grande várias festas deste tipo.

Estoque - Sempre que vão planejar o estoque para as festas, os responsáveis pelas principais baladas eletrônicas de Campo Grande contabilizam em média quatro doses por pessoa. Para a Festa do Branco, uma tradição open bar já em Campo Grande no mês de setembro, já foram encomendadas 700 garrafas de vodka e 200 de uísque.

Só de cerveja serão 500 engradados, quatro vezes mais que a quantidade consumida pelo público de Henrique e Diego. A bebida é suficiente para uma público maior, 4 mil pessoas, espera um dos organizadores da Festa do Branco, o empresário Cegonha. “É assim em qualquer lugar do mundo. As pessoas pagam adiantado, no preço do ingresso, e querem aproveitar o quanto podem”, justifica.

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