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Comportamento

Viagem e vida mansa são sonhos de quem joga na Mega-Sena

Nicholas Vasconcelos | 15/06/2012 19:10

Loteria deve pagar R$31 milhões neste sábado

Apostadores enfrentaram sol e filas para tentar a sorte. (Foto: Nícholas Vasconcelos)
Apostadores enfrentaram sol e filas para tentar a sorte. (Foto: Nícholas Vasconcelos)

Viajar é o objetivo mais comum entre os apostadores que tentam a sorte no prêmio de R$ 31 milhões da Mega-Sena em Campo Grande. Na tarde desta sexta-feira (15) teve quem esperasse no sol pela chance de tentar a sorte, nem que seja na aposta de R$ 2, valor mais baixo do jogo.

“Quero parar de trabalhar, dar uma boa volta no mundo e viajar porque já to estressado e já to cansado de trabalhar em Campo Grande”, desabafa o mototaxista Rivaldo Lima da Silva, de 33 anos, que disse jogar sempre que sobra ‘uma horinha’.

Com o prêmio de aproximadamente R$ 31 milhões é possível ter uma rede diária de R$ 5,6 mil se o dinheiro for investido na poupança, segundo a Caixa Econômica Federal.

“Ia colocar todo dinheiro na poupança e conhecer o Brasil, passar o dia tomando água de coco”, declarou o corretor Jeová Mendes, de 45 anos, não escondendo o destino que daria para o dinheiro.

E o sonho de Jeová pode render um bom dinheiro, já que, segundo a Caixa, o prêmio rende aproximadamente R$ 5,6 mil diários, caso seja aplicado na poupança.

A professora Margarida Machado, de 45 anos, diz que nem sonha em no que fazer com o dinheiro. “Olha, primeiro quero ganhar esse dinheiro e depois decido o que fazer com esse dinheiro todo”, afirma.

Já o animador de festas infantis Calixto Rodrigues, de 43 anos, que diz que guardaria a maior parte do dinheiro para investir. “ Desses R$ 31 milhões, ia usar no máximo R$ 850 mil e deixar o resto ia guardar no banco e investir”, declarou.

Se a bolada for usada para investir em imóveis, por exemplo, é possível comprar 155 casas no valor de R$200 mil ou ainda 1.240 carros populares.

Mas há também que não acredite nenhum pouco no prêmio da Mega-Sena e que ache perda de tempo apostar. “Eu joguei durante muito tempo, mas não acredito mais no prêmio e sorte pra mim é o meu trabalho”, completa o faqueiro Edgar Lopes, de 53 anos.

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