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Consumo

Amigas gourmetizaram o geladinho com sabores "adultos" para bancar mochilão

Adriano Fernandes | 30/11/2015 06:23
A amizade de faculdade virou negócio, que aposta na nostalgia como fonte de sucesso.(Foto:Gerson Walber)
A amizade de faculdade virou negócio, que aposta na nostalgia como fonte de sucesso.(Foto:Gerson Walber)

Colocar a mochila nas costas e sair pelo mundo é, como da maioria nessa idade, o maior desejo das amigas Ludmila Azevedo, de 21 anos, e Mayara Jusziak, de 20. O sonho em comum uniu ainda mais as duas colegas de faculdade, que já têm até um roteiro de viagem pronto, mas ainda falta o principal: a grana.

Mas não tem tempo ruim para essas meninas. Elas voltaram um pouco no tempo, em uma paixão infantil, decidiram apostar na nostalgia e investir no “Gela Guela”, produção artesanal de geladinhos de frutas com sabores gourmetizados. Tem até de Mojito.

Ludmila e Mayara se conheceram no curso de Arquitetura da UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul), há cerca de dois anos. 

“Somos muito amigas e sempre tivemos a vontade fazer um mochilão juntas. Mas faltava o dinheiro”, lembra Ludmila.

A criação dos geladinhos, ela disse, veio por intuição. “Nós sentimos que poderia dar certo e começamos a produzir. Numa segunda-feira decidimos, na sexta já começamos a sair vendendo”, comenta.

O negócio é mesmo recente, tem pouco mais de uma semana, mas já vale pela tentativa de independência.

Por enquanto, são 9 sabores produzidos da polpa de frutas e com um toque gourmet. Ao de maracujá com manga, por exemplo, é acrescentando gengibre. O de melancia com limão, tem manjericão para quebrar a rotina. Estes mesmos sabores também ganham versões com vodka, afinal, elas já são adultas.

Os sabores são todos feitos com frutas orgânicas e tem até de caipirinha ou mojito.(Foto:Gerson Walber)
Os sabores são todos feitos com frutas orgânicas e tem até de caipirinha ou mojito.(Foto:Gerson Walber)

Só para maiores, também são as opções feitas com chacaça nos sabores caipirinha de limão ou de kiwi. A intenção das duas amigas é criar uma variedade diferente por semana. “Os próximos sabores a gente pensa em fazer de frutas regionais, frutas vermelhas, goiaba, tudo orgânico, remetendo ao clima tropical”, avisa Mayara.

Por enquanto, quem mais tem consumido os geladinhos são os estudantes ou o público dos bares por onde elas passam. “O resultado tem sido maior do que esperávamos. Em uma semana, já tivemos dezenas de pedidos.Vendemos quase todo o estoque”, comemora.

Os geladinhos de fruta custam R$ 1,50 e os alcoólicos R$ 2,00. Tem também as versões de mousse de manga ou maracajú, vendidos por R$ 2,50. Acima de dez saquinhos, elas também entregam, mas os pedidos devem ser feito com no mínimo dois dias de antecedência.

A divulgação dos pontos onde as estudantes vendem os geladinhos é feita via Facebook, pela página do “Gela Guela”.

Quanto à viagem, as meninas esperam em um ano, arrecadar os cerca de R$ 20 mil necessários.

Segundo Ludmila, a inspiração para o roteiro tem outro ofício em mente. Elas querem passar por países com pontos turísticos marcados pela arquitetura ousada. Será a oportunidade de conferir de perto os conceitos apresentados em sala de aula. “O sul da França, Espanha e até Barcelona”, sonha Mayara.

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Os gelinhos custam de R$ 1,50 até R$ 2,50 e podem ser entregues em domicilio. (Foto:Gerson Walber)
Os gelinhos custam de R$ 1,50 até R$ 2,50 e podem ser entregues em domicilio. (Foto:Gerson Walber)
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