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Consumo

Estudante monta brechó online e faz editoriais de moda para vender peças

Elverson Cardozo | 22/02/2014 08:04
Sai florida é uma das peças encontradas no brechó. (Foto: Rafael Carrilho)
Sai florida é uma das peças encontradas no brechó. (Foto: Rafael Carrilho)

Fernanda Silva Witwytzky, 23 anos, transformou o gosto pessoal, de se vestir bem sem pagar caro, em negócio. Montou um brechó online, o La Pechinha, voltado, por enquanto, apenas às mulheres.

Para chamar a atenção das clientes e, claro, vender as roupas garimpadas, a jovem, que é estudante de arquitetura e urbanismo em Campo Grande, passou a fazer editoriais de moda montados a partir das peças que ela encontra por aí e que, antes, ninguém dava nada.

O resultado foi além do esperado. A primeira “coleção”, postada no Facebook há duas semanas, saiu em menos de dois dias, isso porque eram pelo menos 20 peças. “A ideia é montar looks para mostrar como fica. A pessoa visualiza a roupa e o jeito que pode usar”, disse.

As roupas são adquiridas em outros brechós da cidade, naqueles que ainda não são conhecidos, porque a intenção, afirmou, é comprar por um  preço justo e vender tudo “muito barato”, entre R$ 15,00 a, no máximo, R$ 25,00. Tem, ainda, as bijuterias, que saem por um valor abaixo do mínimo, R$ 5,00, por exemplo.

Peças retrô garantem um look único. (Foto: Rafael Carrilho)
Peças retrô garantem um look único. (Foto: Rafael Carrilho)
Ensaio na antiga Estação Ferroviária. (Foto:  Rafael Carrilho)
Ensaio na antiga Estação Ferroviária. (Foto: Rafael Carrilho)

Fernanda é quem monta os looks. Mistura as próprias roupas e acessórios para que as clientes vejam que, sim, é possível ficar bem vestida com peças encontradas em brechó.

Nos ensaios, clicados pelo namorado, o fotógrafo Rafael Carrilho, ela conta com a ajuda de duas amigas, Gabriela Macleu e Fernanda Casani, e da cunhada, Carolina Carrilho. As três posam de modelos. Tudo é feito na base da colaboração. A arte, a logo do brechó, por exemplo, fica a cargo de um amigo, Henrique Lucas Rodrigues.

A união de talentos vale a pena. No corpo das meninas, blusas floridas, cheias de losangos e até mesmo aquele short xadrez que, visto sozinho, parece inutilizável, fica uma graça.

Tudo depende do bom senso, mas o trabalho começa antes, na escolha das peças. “Brechó tem muita roupa feia. Eu pego as que gosto e que não tenha defeito. O estilo vai no olhômetro mesmo”, contou.

As peças são entregues na casa das clientes, pela própria estudante, que cobra uma taxa de R$ 2,00 e pede um prazo de até 3 dias. A encomenda vai em um embrulho customizado de jornal, acompanhando de um cartão. Para conhecer o La Pechinha, clique aqui.

Embalagem é customizada com jornal.
Embalagem é customizada com jornal.
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