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Consumo

Mercadão tem de farinha comum à emagrecedora, que promete reduzir até celulite

Elverson Cardozo | 25/02/2014 06:22
Todas são farinhas de mandioca. Diferença está na textura, sabor e modo de fazer. (Foto: Elverson Cardozo)
Todas são farinhas de mandioca. Diferença está na textura, sabor e modo de fazer. (Foto: Elverson Cardozo)

Não é só o pastel ou a erva de tereré que fazem sucesso no Mercadão Municipal de Campo Grande. Fora os outros itens, que também são os queridinhos do público, a farinha toma conta dos corredores. Tem de tudo um pouco, da tradicional à emagrecedora, que promete reduzir a barriga e acabar com a celulite.

Na Banca do Mário, a atendente, Maria Cirene, de 38 anos, vende 6 tipos: torrada, Cuiabana grossa, Cuiabana fina, Pará grossa, Pará fina e a de Furnas. “Mas todas, vem de Sidrolândia”, conta.

As que mais saem são as finas. “O pessoas gosta de fazer farofa ou comer com leite”. Na Banca 111, do Vadu Teixeira, tem as mesmas. Acostumados às perguntas referentes à diferença entre elas, ele responde sucinto: “Todas são de mandioca, mas cada uma tem um paladar diferente”.

Vadu Teixeira tem várias opções e diz que todas tem saída. (Foto: Elverson Cardozo)
Vadu Teixeira tem várias opções e diz que todas tem saída. (Foto: Elverson Cardozo)

O preço médio é R$ 6,00 o quilo, mas existem as mais caras, como a d’água, vendida na Banca do Daniel. A mesma quantia sair por R$ 10,00. É como as outras, porém, mais grossa.

A principal diferença, segundo o vendedor Marcelo Heidrick, 36 anos, está no processo de fabricação. “A mandioca fica de molho na água até apodrecer. Depois vai parar o forno”.

Isso confere uma textura única e um gosto bem peculiar, disse. “É ideal para fazer pirão ou comer com açaí”, comentou. Tem, também, a de tapioca granulada, para bolo e pudim. Custa R$ 7,00 o quilo.

Medicinas e emagrecedoras - No geral, exceto a “d’água”, é possível encontrar as outras com facilidade pelas outras bancas que comercializam, ainda, os tipos medicinais e emagrecedores, sucesso entre os clientes.

Na Banca da Tereza Japonesa, o atendente explica que uma colher de sopa da farinha de banana (R$ 10,00/100 gramas), três vezes ao dia, ajuda a perder aquelas gordurinhas indesejáveis. “Mas isso também depende do regime, né?”, avisou. A de maracujá (R$ 5,00/100 gramas), prosseguiu, é remédio contra o diabetes e colesterol.

Vendedora na banda 63, Ariane Santos de Oliveira, 18 anos, trabalha com vários tipos e distribui, inclusive, panfletos com as vantagens de cada uma. Eles informam o seguinte:

A farinha de maracujá, que promete controlar o diabetes, e a de banana, que auxilia no processo de emagrecimento. (Foto: Elverson Cardozo)
A farinha de maracujá, que promete controlar o diabetes, e a de banana, que auxilia no processo de emagrecimento. (Foto: Elverson Cardozo)

A de banana verde (R$ 4,00/100 gramas) promete queimar gorduras, melhorar o funcionamento do intestino, retardar a absorção de glicose e gorduras, provocar sensação de saciedade e atuar contra o diabetes, colesterol e triglicerídeos.

A de maracujá (R$ 4,00/100 gramas), além de auxiliar no processo de emagrecimento e controlar o diabetes, é um digestivo-energético que previne a anemia, ajuda no crescimento das crianças e oxigena as células.

A de berinjela (R$ 5,00/100 gramas) é uma das mais procuradas porque promete reduzir a gordura da barriga, reduzir a celulite, regular o intestino e, de quebra, reduzir o colesterol.

Todas, no geral, têm saída, comentou Ariane. “O pessoal procura muito, tanto é que não tenho mais, isso porque a média de pedido, por semana, é de 25 a 50 saquinhos. Se abrir um comércio e vender só isso, você lucra”, afirmou.

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