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Consumo

Sem dias especiais, lojas apelam para descontos de até 60% para vender

Mariana Lopes | 27/10/2013 08:00
Segundo gerentes de lojas, promoção não é para queimar estoque (Foto: João Garrigó)
Segundo gerentes de lojas, promoção não é para queimar estoque (Foto: João Garrigó)

Passou o Dia das Crianças, a coleção Primavera/Verão já foi lançada e ainda faltam dois meses para o Natal. A segunda quinzena de outubro até meados de novembro, o comércio sofre queda no movimento por falta de campanha com apelo de uma data especial. E para tentar “aquecer” as vendas, os lojistas precisam se virar nos 30 para atrair os clientes.

O jeito é estampar as vitrines com promoções, que, na maioria das vezes, enchem os olhos do consumidor e surtem um efeito positivo.

Tanto em shoppings quanto no Centro de Campo Grande, o fluxo de pessoas é pequeno, se comparado a épocas de campanhas do varejo. Então, o jeito é tentar lucrar com quem passa em frente às lojas.

Apesar da promoção, os lojistas deixam bem claro que não se trata de queima de estoque, por isso não há risco de o cliente encontrar apenas peças de Inverno com o preço mais baixo.

“São apenas produtos que vieram com o valor promocional, justamente para atrair o cliente nesta época que o movimento é mais fraco”, explica a gerente da Gabriela Calçados, do shopping Norte Sul Plaza, Aparecida Conceição dos Santos.

Na loja, os sapatos estão com descontos de até 60%, incluindo sapatilhas e rasteirinhas, tudo com a tendência do Verão. Calçados que antes custavam R$ 129, na promoção saem por R$ 79, por exemplo.

“O movimento volta a subir lá pelo meio de novembro, quando as pessoas começam a procurar as sandálias de festa, para final de ano e formaturas”, comenta Aparecida.

Faixa com descontos chama a atenção de quem passa em frente às lojas (Foto: João Garrigó)
Faixa com descontos chama a atenção de quem passa em frente às lojas (Foto: João Garrigó)
Na vitrine da Ska, promoção para atrair clientes (Foto: João Garrigó)
Na vitrine da Ska, promoção para atrair clientes (Foto: João Garrigó)

Na Ska, também do Norte Sul, qualquer peça que esteja nas araras do lado direito da loja está com o preço promocional de R$ 39. Pelo valor, a cliente leva vestidos, blusas, short e até peças em neon, que é a tendência da estação.

O preço baixo é por tempo indeterminado, apesar de na segunda quinzena do próximo mês iniciar a campanha de Natal no shopping Norte Sul Plaza. “Sempre temos promoções, fazemos para agradar as clientes mesmo”, ressalta a gerente da loja, Juliana Walhbreinck.

Na Uzze, região central da cidade, roupas custam de R$ 5 a R$ 15 (Foto: João Garrigó)
Na Uzze, região central da cidade, roupas custam de R$ 5 a R$ 15 (Foto: João Garrigó)

Na Uzze, localizada na esquina das ruas 14 de Julho e Dom Aquino, na região central da Capital, o anúncio da vitrine é chamariz para a mulherada. Peças na promoção com preço que variam de R$ 5 a R$ 15.

Apesar de na vitrine o anúncio da promoção se restringir às peças da coleção Outono/Inverno, a gerente da loja, Claudia Eloiza Cardozo Xavier, garante que também há roupas para o Verão, como tomara-que-caia, blusas de alça, em cetim, estampas floridas, saias curtas, shorts, entre outras.

Mas não adianta reduzir o preço se não houver uma boa propaganda. Na Jetline, por exemplo, o convite está estampado na vitrine. “Venha conferir nossas promoções”, sem economizar palavras e bem direto.

Na loja, os preços estão praticamente pela metade, incluindo roupas masculinas e femininas, do estoque da coleção passada ao que tem de novidade. “Bermudas para homem que estavam R$ 98, hoje está R$ 68, bem mais em conta”, divulga a gerente, Juliana Ramos de Oliveira.

Pelas ruas do Centro de Campo Grande, o movimento de consumidor é fraco, se comparado a épocas de campanhas do varejo  (Foto: João Garrigó)
Pelas ruas do Centro de Campo Grande, o movimento de consumidor é fraco, se comparado a épocas de campanhas do varejo (Foto: João Garrigó)
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