ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no Twitter Campo Grande News no Instagram
ABRIL, QUARTA  17    CAMPO GRANDE 21º

Consumo

Um em cada cinco domícilios tem computador, indica pesquisa

Isabela Vieira, da Agência Brasil | 21/09/2012 09:34

Na hora de comprar um eletrodoméstico novo, os brasileiros têm preferido computador com acesso à internet.

No auge dos 90 anos da primeira transmissão radiofônica no Brasil, o rádio, que já esteve em cerca de 90% das casas, tem ficado de lado.

É o que revela a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), divulgada hoje (21) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O computador com internet foi identificado em 22% dos domicílios em 2011, ano da pesquisa, ante 16%, em 2009, quando o estudo foi feito pela última vez.

Segundo o IBGE, a presença do aparelho registrou o mais elevado percentual de crescimento (39,8%) entre os bens duráveis identificados nas casas brasileiras. Em seguida, está o crescimento dos computadores sem conexão à rede (29,7%).

Os telefones celulares também continuam ganhando espaço. Em quase metade das casas brasileiras (49%), pelo menos um morador tinha apenas o aparelho, contra 41% em 2009.

Entre as regiões do país, nos últimos dois anos, o uso cresceu mais no Norte e no Nordeste, onde os celulares estão em mais da metade das residências: 63% e 61%, respectivamente.

Em geral, as casas brasileiras ainda têm mais televisão (59,4%) que geladeira (58,7%). O fogão aparece em 60% dos domicílios. Com a melhoria de renda da população, a máquina de lavar ganha espaço, principalmente nas casas que já dispõem de outros bens. O salto entre 2009 e 2011 foi 20,3% - um dos mais altos entre os bens duráveis.

A empregada doméstica Meire Pacheco Leal, de 47 anos, diz que os preços baixaram nos últimos anos facilitando a compra do eletrodoméstico. “Primeiro, troquei meu fogão de quatro bocas por um de seis. Depois, comprei uma geladeira com degelo automático. Aí, chegou a vez da máquina, que é bem mais prática para a gente que trabalha fora”, contou Meire, mãe de três filhas.

Já o rádio - que na última década era encontrado em 88% dos domicílios (dados em 2008) - está perdendo espaço. Na pesquisa de 2011, 0,6% a menos de casas têm o aparelho.

Nos siga no Google Notícias