Até o galã Henri Castelli tem relações mal resolvidas
Protagonista da peça “Meu Ex-Imaginário”, até o galã Henri Castelli poderia ser motivo para o roteiro do espetáculo, admite. Recém saído de uma relação com a atriz Fernanda Vasconcelos, ele poupa as palavras na hora de falar da via privada em relação ao tema que o trouxe a Campo Grande, coisas que ficam no tempo, mal resolvidas.
A peça encenada neste final de semana na cidade apresenta uma mulher que decide se separar, para se permitir conhecer novas pessoas, em busca da tal almejada felicidade. “Mas é aí que ela vê o quanto as pessoas possuem defeitos, iguais ou piores ao que o seu ex tinha, e só assim ela começa a enxergar o quanto o ama”, conta o ator.
É o tipo de experiência que qualquer um enfrenta, tanto o homem, quanto a mulher. “Acredito que todos já passaram por isso. Eu já e a única forma de se resolver este problema é gostar de nós mesmos”, ensina.
A peça é uma forma de terapia para o público, garante o ator, que conversou rapidamente com o Lado B pouco tempo após desembarcar em Campo Grande, neste sábado, ainda com cara de cansado da turnê que faz pelo País. “Ali muita gente se identifica, dá risadas, e alguns até choram”.
Fernanda Paes Leme é Maria Antônia, uma mulher que tenta virar a página depois de terminar relacionamento com Ricardo Bruno (Castelli). A imaginação de Maria sempre esbarra com a figura do seu ex, criando diversas situações cômicas e românticas.
TV-Longe da televisão desde a minissérie “O Astro”, o ator é presença confirmada no remake “Gabriela”, um das mais famosas obras literárias brasileiras, do escritor Jorge Amado.
Henri será Rômulo Vieira, que na primeira versão de novela global foi interpretado pelo ator e diretor Marcos Paulo. Ele tem dito que já conversou com o antecessor no papel e recebeu algumas dicas.
O personagem é um engenheiro casado com uma deficiente física, mas acaba se envolvendo com Malvina, papel de Vanessa Giácomo.
Mas enquanto a novela não começa, o ator conta o quanto gosta de fazer teatro “É sempre bom subir ao palco, pela proximidade que tem com o público”.
