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Diversão

Atriz indicada ao Oscar vale ingresso em "Os homens que não amavam as mulheres"

Fabiano Arruda | 10/02/2012 16:41
Rooney Mara interpreta "hacker punk" no longa. (Foto: Divulgação)
Rooney Mara interpreta "hacker punk" no longa. (Foto: Divulgação)

Punk, magra, cheia de piercings, tatuagens, roupas de couro e coturno, e percorrendo as ruas de Estocolmo, na Suécia, numa moto, Rooney Mara (“A Rede Social”) justifica a indicação ao Oscar de melhor atriz em 2012 e prende a atenção ao viver a hacker e nerd Lisbeth Salander, extremamente talentosa em investigações, no filme “Millennium - Os Homens que Não Amavam as Mulheres" (The Girl With The Dragon Tattoo) em cartaz nos cinemas.

O protagonista, apagado, sem culpa, pela atuação da atriz, é o 007 Daniel Craig, que interpreta o jornalista (Mikael Blomkvist) da revista Millennium. Ele está em crise por conta de um processo movido contra ele.

Habituado a investigar em seu trabalho, ele é chamado por um empresário ricaço sueco para descobrir um mistério da família que dura 40 anos: o sumiço de sua sobrinha. Em troco, oferece, de bandeja, provas que vão contra seu adversário no processo.

Até metade do filme a trajetória de Blomkvist e Lisbeth seguem separadas. Ele começa a investigação e vai se mergulhando na história de uma família conturbada. Ela, do outro lado, mostra toda sua face antissocial e nerd, além do passado e presente repletos de problemas como dramas provocados por abusos sexuais.

Daniel Craig na paisagem gélida do filme. (Foto: Divulgação)
Daniel Craig na paisagem gélida do filme. (Foto: Divulgação)

O filme pega fogo mesmo quando os dois se unem para desvendar o segredo da família. Os fios da história se revelam e surge a figura de um serial killer.

Religião, sexo e violência deixam atraente a história de “Millennium - Os Homens que Não Amavam as Mulheres", baseado na trilogia homônima do sueco Stieg Larsson. A fotografia repleta de neve e a trilha sonora contribuem para deixar o espectador tenso ao longo do suspense.

Dirigido por David Fincher (“A Rede Social”), a trama havia sido levada para as telonas por outros diretores.

Além da indicação ao Oscar de melhor atriz, em que Rooney vai competir com Glenn Close ("Albert Nobbs"), Viola Davis ("Histórias Cruzadas"), Michelle Williams ("Sete Dias com Marilyn") e Meryl Streep ("A Dama de Ferro"), o filme recebeu outras cinco indicações consideradas técnicas: fotografia, edição, edição de som e mixagem de som.

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