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Diversão

Boteco investe em rodas de samba, com saltenha e sanduíche de mortadela

Ângela Kempfer, colaboração de Tawany Marry | 09/07/2012 08:48
Samba rola a noite toda no Biro. (Fotos Tawany Marry)
Samba rola a noite toda no Biro. (Fotos Tawany Marry)

Com as noites “Mesas de Sambas e Compositores”, mestre Orlando tenta descobrir novos parceiros e assim faz o “Birô Brasileiro”. Um lugar simples e, talvez por isso, confortável.

Com a proposta de apresentar novos talentos, o empresário Orlando Fernandes organiza uma típica roda de samba e coloca todo mundo para dançar.

O projeto chamado “Mesas de Sambas e Compositores” já está na 10ª edição. Marcou a reabertura da casa este ano, mas o lugar existe desde 2003. “Já tivemos de tudo aqui, temporada de forró, jazz, reggae, agora decidimos trabalhar com o samba”, lembra Orlando.

Criado dentro do samba, mestre Orlando, como gosta de ser chamado, é mestre de bateria, compositor e professor. “Eu quero que essa nova geração conheça os clássicos e tenha vontade de produzir e compor nesse ritmo tão bonito que é o samba”, justifica.

O desejo é apoiado pela esposa, a dentista Maria Eugênio Machado, responsável por administrar o Birô.

Os músicos principais, conhecidos como bocas de ferro, conduzem a noite tocando clássicos do samba como Nelson Cavaquinho e Adoniran Barbosa.

As surpresas ficam por conta dos novos sambistas, que apresentam composições autorais. Entre os músicos, está Vinil Moraes. Bem conhecido na cena do reggae, ele resolveu se aventurar no samba.

“Eu sentia que algumas das minhas composições estavam mais para o samba do que para o reggae e por isso resolvi adentrar por esse novo caminho”.

Ambiente de boteco.
Ambiente de boteco.

Uma casa - Parada em frente ao endereço do Birô Brasileiro você fica em dúvida se o bar fica ali mesmo. Mais parece ser uma casa como todas da região. “Isso é de propósito, sabia? Aqui não é um bar, mas sim um local de mostra e manifestação cultural”, explica o mestre. Por isso o Birô fecha cedo, às 23h30.

De tão intimista a casa não atrai apenas jovens e adultos, mas também crianças. Algumas delas trazidas pela dona de casa Marjorie Saldanha, 33 anos, que sempre vai ao Birô acompanhada dos três filhos.

“Aqui é um lugar sadio e eu sei que não vai acontecer nada com as crianças. Eu quero que eles escutem música de qualidade e sei que posso encontrar isso no Birô”, comenta Marjorie, acompanhada da filha Thabata Saldanha, de 10 anos.

Boteco - Além da entrada baratinha, apenas 5 reais, o cardápio é um convite para quem gosta de uma boa comida de boteco. Vindo de Corumbá, Mestre Orlando trouxe a típica saltenha boliviana para a casa. Mas além do sabor típico de frango, a casa resolveu inovar criando também a de bacalhau.

Também são servidos pastéis, tábuas de carnes e frios, caldos e sanduíche de mortadela com queijo, carne e frango. Outra diferença é que pagamento só é aceito em dinheiro.

Para as próximas semanas, mestre Orlando está preparando uma surpresa. “Pode colocar que vem aí o Suvaco de Cobra”, ele não quis contar o segredo, mas você pode tentar descobrir a partir das 19 horas, na próxima sexta-feira, na Rua Barão do Rio Branco, 173, bairro Amambaí.

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