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Diversão

Cantar não deu certo? Virar compositor pode ser caminho para o sucesso

Ângela Kempfer | 18/09/2012 08:57
Maurício Mello, entre Jorge e Matheus.
Maurício Mello, entre Jorge e Matheus.

Maurício Mello nasceu em Campo Grande e há 23 anos resolveu que seria cantor sertanejo, mas no meio do caminho foi mais um a descobrir que a melhor opção seria ficar nos bastidores.

Embarcou ontem para Londres para acompanhar a gravação do DVD de Jorge e Matheus na Inglaterra, como um dos compositores com música gravada pela dupla que mais fatura no Brasil.

Os dois fazem show no dia 20 de setembro, que servirá para contar a história da dupla, com direito a “Enquanto houver razões”, canção de Maurício Mello.

Aos 40 anos, ele assina sucessos de Maria Cecília e Rodolfo (Presente de Deus) e já foi gravado duas vezes por Gusttavo Lima (Chora, Chora e Eu Volto pra Você), um reconhecimento que só chegou depois de resolver descer do palco.

Antes, como Renato e Maurício durante 12 anos, o compositor só conseguia apresentações na noite de Campo Grande, apesar de 4 CDs e 1 DVD. Um problema no pulmão fez ele parar de cantar e o obrigou a compor.

Com o tempo, Maurício abriu a editora MM e também trabalha como produtor. ““Foi mais ou menos por ai mesmo. Percebi que era muito melhor compor. Digo que foi a mão de Deus que me tirou de um canto para colocar em outro bem melhor”, comenta.

Depois de Henrique e Diego colocarem 11 músicas de Maurício em CD, começou o assédio. “Hoje, 24 horas por dia, tem alguém ligando pedindo música. Mas não componho por encomenda. Tem horas que estou dirigindo e surge a música, é assim que acontece.”

Apesar do sucesso com hits sertanejos, na hora de falar das referências, Maurício lembra de Almir Sater e Paulo Simões. “São geniais no que fazem e me ensinaram bastante”.

Produtor do grupo Alma Serrana, ele discursa pela categoria que fica nos bastidores de grandes nomes da música.

"Hoje, os interpretes se destacam porque há bons compositores e produtores na retaguarda. Temos Marco Aurélio, Elizandra e o falecido Airo Garcia Barcellos. Sem um bom compositor, não há sucesso", defende.

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