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Diversão

Com quadrilha no improviso e apoio da comunidade, Casório atrai 2 mil pessoas

Naiane Mesquita | 21/06/2015 07:23
Na foto, todo mundo aí fez a quadrilha acontecer no Casório do Ano. (Foto: Fernando Antunes)
Na foto, todo mundo aí fez a quadrilha acontecer no Casório do Ano. (Foto: Fernando Antunes)

Uma quadrilha que surge sem nenhum ensaio prévio, comidas típicas que prezam pela saúde e um bolo de Santo Antônio que traz alegria para muita gente. A 3ª edição do Casório do Ano, festa tradicional promovida pelo Lado BCampo Grande News reuniu tudo isso e muito mais em frente à Tapiocaria Pernambucana, na Vila Jacy.

Segundo estimativas da organização cerca de 2 mil pessoas passaram pelo local. Se antes eram mais os jornalistas que vestiam a camisa na festa, agora é a comunidade do entorno que começou a celebrar o casório. “Nós moramos aqui do lado e adoramos essas festas de rua. Está ótima, muito original e o que facilita é que moramos tão pertinho”, afirma o casal Rosana Soares e Carlos Albuquerque.

E não só o pessoal da Vila Jacy que animou de dançar um forró no Casório do Ano. Muitos moradores de Campo Grande souberam da festa pelas redes sociais e resolveram aproveitar.

Quadrilha se formou no improviso com jornalistas, moradores do bairro e público em geral. (Foto: Fernando Antunes)
Quadrilha se formou no improviso com jornalistas, moradores do bairro e público em geral. (Foto: Fernando Antunes)

Para a idealizadora da festa, Ângela Kempfer, o sucesso vem do desejo de cada um de brincar em uma festa sem “amarras”. “As pessoas voltam a serem crianças. Elas sentem mesmo falta dessas festas espontâneas. Este ano, o grupo Chico Maria fez a diferença na festa, ao lado do Zezinho do Forró e do Forró Zen que são bandas que sempre abraçam a causa e sentem a festa”, acredita.

Tocando clássicos do forró, como “Eu sé quero um xodó” de Dominguinhos, as bandas animaram o público que dançou até por volta das 22h. Mesmo sem música ao vivo, a agitação continuou até meia-noite.

“Você percebe que a festa foi boa quando mesmo depois da música ao vivo ter acabado, o pessoal continua dançando, animado, como se não tivesse acabado”, afirma o pernambucano, Romero Bastos Quirino, um dos organizadores do evento e proprietário da Tapiocaria Pernambucana.

Com o sucesso, surgem problemas delicados, como a extensão das filas para comprar bebida e comida. Para o Pernambucano, é difícil descobrir uma solução. “Eu achei o espaço pequeno, já não comporta mais, de todas as festas que nós fizemos, essa foi a que deu mais público. Nós precisamos aumentar esse espaço, está muito tumultuado e o desafio para a gente, que não conseguimos vencer todos os anos são as filas, que estão enormes”, diz.

Jussara Pacheco, a sortuda que pegou o buquê da noiva. (Foto: Fernando Antunes)
Jussara Pacheco, a sortuda que pegou o buquê da noiva. (Foto: Fernando Antunes)

A opinião é dividida pela idealizadora, que faz um convite aos leitores. “Quem tiver sugestão para nos ajudar a diminuir essa fila, nós aceitamos. Pode comentar com sugestões”, explica.

Mesmo com o pouco espaço, os convidados não se intimidaram ao realizar a tradicional quadrilha, que este ano teve cerca de 50 casais, e em participar de uma cerimônia real de casamento. A funcionária pública Jussara Pacheco, 52 anos, foi a mais alegre com a benção verdadeira do casal, que inclusive, jogou o buquê para dar sorte a próxima candidata. “Eu peguei o buquê e fiquei muito feliz. A festa está maravilhosa, eu sempre venho e esse casamento real foi verdadeiramente lindo”, elogia.

Teve turma abençoada mesmo por Santo Antônio! E homem também foi pra fila e ganhou. (Foto: Fernando Antunes)
Teve turma abençoada mesmo por Santo Antônio! E homem também foi pra fila e ganhou. (Foto: Fernando Antunes)

Falando em casamento, por último e não menos importante, um bolo de Santo Antônio com 25 alianças foi o doce mais cobiçado da festa. Mal anunciou no microfone, já se formou instantaneamente uma fila com muitas mulheres e homens esperançosos. Segundo a crença popular quem pegar uma aliança terá a sorte de encontrar ou firmar um relacionamento.

Uma das sortudas foi a gerente de marketing, Katerine Conrado, 25 anos, que foi pela primeira vez no Casório e já retirou a joia dourada do bolo. Questionada se mesmo jovem acredita em Santo Antônio, ela foi firme na resposta. “Muito. Eu quero casar e acredito muito no poder do santo”.

Mas para quem acha que só mulher tem sorte e se interessa pela chance de encontrar um novo amor está enganado. Um dos representantes dos muitos homens da fila estava o jornalista Carlos Guessy. “A gente fica na expectativa e de repente saiu. Agora só falta um pretendente e vai vir” , diz, confiante.

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