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Diversão

Em clima de nostalgia, shows do Reviva lembram som autoral que fez sucesso em MS

Naiane Mesquita | 21/12/2015 06:34
Marina Peralta ao lado da vocalista da extinta Louva Dub, Lauren Cury, no palco do 21 bar (Foto: Fernando Antunes)
Marina Peralta ao lado da vocalista da extinta Louva Dub, Lauren Cury, no palco do 21 bar (Foto: Fernando Antunes)

A maioria dos rostos é conhecida do público. Há mais ou menos quatro anos, eram eles que agitavam a noite de Campão com música autoral e som de primeira.

Curimba, Louva Dub, Haicais e por aí vai. Para quem conheceu e faz a batida, a festa Reviva, realizada na madrugada de ontem em Campo Grande, foi uma forma de relembrar e “pagar a conta” de bandas que deixam saudade até hoje.

André Stábile estava emocionado de voltar aos palcos com o Curimbá após 4 anos (Foto: Fernando Antunes)
André Stábile estava emocionado de voltar aos palcos com o Curimbá após 4 anos (Foto: Fernando Antunes)

Vocalista da banda Curimba, André Stábile exibia um sorriso de orelha a orelha pouco antes do show. Após deixar a banda para tratar a dependência química, em 2011, ele nunca mais havia tocado ao lado dos antigos companheiros de palco.

“É uma loucura total, nem sei o que dizer nessa altura do campeonato, encontrei alguns amigos, que estão emocionados, sentem o que a gente está sentindo também”, afirma o músico.

Para ele, o show é uma forma de pagar a conta com os fãs. “A banda Curimba parou abruptamente, ficou devendo um show de despedida para os fãs. Fizemos uma temporada de ensaio para voltar tinindo. Acho que eu tive mais dificuldade, a banda parecia que nunca tinha parado”, ri.

Além do Curimba participaram do Reviva, as bandas que não existem mais Louva Dub e Haicais, além de Chá Noise, que recentemente anunciou uma pausa, Marina Peralta e Bob Sound, os únicos em atividade.

Haicais relembra os sucessos durante show Reviva (Foto: Fernando Antunes)
Haicais relembra os sucessos durante show Reviva (Foto: Fernando Antunes)

A vocalista do Louva Dub, Lauren Cury, disse, emocionada, que o show foi uma surpresa para todos. “Eu estou muito feliz até por ter sido uma grata surpresa e vinda do André, que a gente não esperava. Na última semana nós trabalhamos muito para que tudo desse certo hoje, tivemos contratempos, mas envoltos pelo amor, pela música e por toda essa fase que a gente viveu, deu certo”, ressalta Lauren.

O público, com certeza, foi o que mais aproveitou. Os mais jovens podiam não se lembrar com certeza de cada banda, mas quem viveu a época de ouro ficou feliz com o reencontro.

“Está sendo muito bacana. Quando aconteciam os shows dessas bandas era a garantia que o final de semana ia ser bacana. O som é contagiante, você podia sair de casa sozinho porque ia encontrar alguém conhecido, gente bacana. Está sendo incrível, literalmente um grande reencontro”, acredita a publicitária Marina Tolon, 27 anos.

O 21 Bar montou duas estruturas de palco para atender a demanda de bandas, uma no térreo e outro, como de costume, no primeiro andar. Quando um encerrava, o outro iniciava a apresentação. A primeira a cantar foi Marina Peralta, seguida pelo Haicais. Vale lembrar que o vocalista da banda, Chris Haicai também foi integrante do Dombráz, que também acabou, o que gerou muitos comentários saudosistas de fãs no show.

O corumbaense, Murilo Taoro, 27 anos, acredita que a nostalgia é normal em um reencontro como esse. “Vim morar em Campo Grande com 18 anos, e quando eu cheguei aqui essas bandas estavam começando e eu tive a oportunidade de acompanhar o começo do projeto deles, e sou fã, é uma oportunidade muito boa de escutar e rever quem ia e trabalhava nos shows”, frisa.

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O público foi em peso, apesar da chuva e do aperto, para o festival (Foto: Fernando Antunes)
O público foi em peso, apesar da chuva e do aperto, para o festival (Foto: Fernando Antunes)
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