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Diversão

Jean Wyllys entra em polêmica e acusa prefeitura de promover evangélicos

Elverson Cardozo | 18/08/2014 16:33
Deputado saiu em defesa da cantora Rita Ribeiro, a quem chama de "grande amiga". (Foto: Reprodução/Internet)
Deputado saiu em defesa da cantora Rita Ribeiro, a quem chama de "grande amiga". (Foto: Reprodução/Internet)

A polêmica em torno da Quinta Gospel, evento da Prefeitura de Campo Grande, realizado por meio da Fundac (Fundação Municipal de Cultura), extrapolou os limites de Mato Grosso do Sul. Nesta segunda-feira (18), o deputado federal Jean Wyllys (PSOL-RJ), chamou a atenção de seus seguidores no Facebook para o problema.

Em um texto aberto, de quatro parágrafos, o parlamentar relembrou o fato e disse que “o episódio só alerta para a ameaça da intolerância e do fundamentalismo para além da questão religiosa”. Disse ainda que, apesar da laicidade do Estado, o prefeito da Capital, Gilmar Olarte, e a diretora-presidente da Fundac, Juliana Zorzo, utilizam os impostos recolhidos da população para a promoção de uma única religião.”A deles, no caso”, completou.

Jean ficou conhecido como BBB, mas hoje é um dos parlamentares de maior influência nas redes sociais, com 434 mil seguidores só no Facebook.

Na avaliação dele, a fala do prefeito de que a “A Quinta Gospel é dos evangélicos” soa como algo emblemático. “Não há espaço nas políticas locais para nenhuma outra religião”, conclui. Frisa, além da declaração de Olarte, a orientação de Zorzo. A diretora disse, escreveu, que quem quiser espaço deve procurar o Legislativo para que ele produza uma lei específica.

O deputado saiu em defesa de Rita, a quem chama de grande amiga. “[Ela] afirma nossa identidade cultural, e seu projeto [Tecnomacumba] não pode ser entendido como uma forma de proselitismo religioso, como fazem Aline Barros e Fernanda Brum, por exemplo, senão por uma grande dose de desonestidade intelectual”.

Jean entrou no debate depois que o Lado B publicou entrevista com Rita sobre a polêmica instalada em Campo Grande. “Mesmo que Rita fosse uma cantora religiosa - e não é! -, não cabe ao governo que abre os cofres para o proselitismo evangélico determinar qual outro canto religioso pode ser apresentado em um evento público, custeado por um contingente de pessoas que não são em sua totalidade religiosas, quanto mais evangélicas. Mais uma vez, vemos o fundamentalismo intolerante tentando suplantar a Constituição. Não podemos nos calar”.

Este ano, a Quinta Gospel investiu alto em cachês de bandas como Rosa de Saron (R$ 42.256,00) e Oficina G3 (R$ 46.540).

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