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Diversão

Para a Festa da Linguiça acontecer, funcionários correm na linha de produção

Elverson Cardozo | 27/04/2012 21:13
Cerca de 20 funcionários da casa de carne trabalham na linha de produção. (Foto: João Garrigó)
Cerca de 20 funcionários da casa de carne trabalham na linha de produção. (Foto: João Garrigó)

Quem vê de fora não imagina o trabalho que dá para a Festa da Linguiça – tradicional em Maracaju - acontecer. Há 10 dias, funcionários da Novilha de Ouro - casa de carne responsável pela vedete do evento - trabalham das 5h às 0h, todos os dias. A pausa é só para almoçar.

Na linha de produção, cerca de 20 profissionais, alguns remanejados da própria empresa, outros temporários. Apesar do cansaço evidente, eles parecem não se importar.

O orgulho de ser um dos responsáveis pelo sucesso da festa que movimenta a economia do município é bem maior. Balconista, Paulo Roberto, de 21 anos, é um dos que subiu para colocar a “mão na massa”.

Diz que o trabalho é recompensador. A festa, relata, traz gente de todo o Brasil. Funcionário do setor de manutenção há 4 anos, Thiago de Assis Ferreira, de 29 anos, também foi remanejado.

Funcionários se dedicam à festa da linguiça das 5h às 0h, todos os dias. (Foto: João Garrigó)
Funcionários se dedicam à festa da linguiça das 5h às 0h, todos os dias. (Foto: João Garrigó)

Hoje, na linha de produção, ele era o responsável por colocar a carne na tripa. Uma amiga era responsável pelos gomos. A outra, se dedicava apenas a colocar a linguiça no pacote.

Em questão de minutos, várias unidades, cada uma com quase dois quilos, são depositadas na mesa. Dali, vão para a câmara fria, onde são mantidas a uma temperatura de aproximadamente 10 graus negativos.

Para Thiago, que nasceu e foi criado em Maracaju, ser um dos responsáveis pela produção de 25 toneladas de linguiça destinada à festa tradicional na cidade, é gratificante. “Cansa, mas compensa”, resume o jovem.

Na casa de carne que produz a lingüiça mais conhecida de Mato Grosso do Sul, tudo é dividido. Tem quem corte a carne, separe a gordura, triture, etc. A degustação, para controle de qualidade, é direito, quase um dever de todos.

Um momento em que o trabalhador para e, literalmente, sente o gosto do próprio trabalho.

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