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Diversão

Percursos baratos levam ao lago famoso e à festa com alegria que lembra o Brasil

Lucas Arruda | 16/06/2015 06:56
Lago em Copacabana.
Lago em Copacabana.

Conhecer o famoso Lago Titicaca, em Copacabana, que fica na fronteira da Bolívia com o Peru, era um dos objetivos de minha viagem.

De La Paz até lá, são quatro horas de viagem, por apenas Bs 25 (R$ 12,00). Antes de chegar na cidade, já pode se ver a grandiosidade do lago pelo caminho, ao longo de vários pequenos povoados.

Depois de chegar em Copacabana e deixar as malas no hotel, que cobrava Bs 40 (R$ 18,00), eu, meus amigos suíços e um francês fomos dar uma volta pela cidade e descobrimos que chegamos na época do festival Nosso Senhor da Cruz, uma festa de três, que já estava terminando, era domingo.

A festa me lembrou o Carnaval. Pessoas pulavam e dançavam pelas ruas com uma imensa alegria.

Acompanhamos a marcha dos “foliões” até um galpão, onde a festa terminava. Pela primeira vez encontrei uma cerveja mais em conta na Bolívia, duas saiam por Bs 30 (R$ 13,50). Lá percebemos que a maioria das pessoas estava bêbada (outra semelhança com o fim do Carnaval no Brasil). Eramos os únicos gringos e chamávamos a atenção.

A cada cinco minutos chegava algum senhor ou jovem para conversar com a gente num espanhol muito difícil de entender.

Barracas que servem deliciosas trutas.
Barracas que servem deliciosas trutas.

O francês, Thomas, e a suíça, Ira, foram dormir, enquanto eu e Lukas ficamos curtindo a festa até o fim.

No segundo dia da festiva cidade, que já se encontrava mais calma, fomos conhecer a famosa Isla del Sol, num passeio que dura cinco horas e custa Bs 40 (R$ 18,00).

Seguimos de barco durante uma hora até o destino (boa parte do caminho eu dormi) e ao fim chegamos à maravilhosa Isla del Sol. Quando se sobe ao topo da ilha, parece que estamos no mar, já que o lago parece não ter fim.

Caminho ao redor do Titicaca.
Caminho ao redor do Titicaca.
Vista e ruínas na Isla del Sol.
Vista e ruínas na Isla del Sol.

A ilha é linda e apresenta diversos atrativos, restaurantes com comidas típicas bolivianas, muitas lhamas (não tire fotos delas porque sempre aparece alguém do nada querendo te cobrar), além de lindas maravilhas naturais e uma vista incrível. Uma pena ter conhecido somente a parte sul, pois para conhecer a parte norte tem que dormir um dia e os preços não são muito atrativos.

Depois de voltar, vimos o lindo por do sol no lago e fomos conhecer a noite de Copacabana, sem o festival. As barracas servem deliciosas trutas (vários pratos com o peixe chamado de trucha aqui) e são baratas, de BS 20 a BS 25 (R$ 9,00 a R$ 12,00)

Era uma segunda-feira, mas a pequena cidade tinha algumas opções de diversão por conta da grande quantidade de turistas. Acabamos no charmoso bar Nero, que em sua happy hour oferece dois drinks por Bs 15 (R$ 7), promoção comum em todas cidades que passei na Bolívia. No bar ainda pudemos ouvir jazz misturado com música latina.

O dia seguinte foi de despedidas. Além de me despedir da linda Bolívia, também foi o dia de dar tchau para Thomas, meu novo amigo francês, que dali iria seguir para o Brasil.

Agora a viagem segue comigo e os suíços, para o outro lado do lago Copacabana no Peru: O destino é Puno!

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Festa do santo, em Copacabana
Festa do santo, em Copacabana
Brinde ao por do sol
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