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Diversão

Raridade agora em Campo Grande, festa rave terá nova edição depois de 3 anos

Anny Malagolini | 28/11/2013 07:15
Última edição, em 2010.
Última edição, em 2010.

As raves, festas eletrônicas em sítios e chácaras, viraram raridade em Campo Grande, mas  ainda há quem invista em quase 12 horas seguidas de balada ao ar livre. Longe de ser parecida com a tradução da palavra, que representa 'meditação por completo’, a Samadhi tem inspiração no budismo e é uma das raves que resiste aqui na cidade. Neste sábado, depois de três anos, a festa vai ganhar mais edição.

Não será como a original, mas bem menor, em estrutura e capacidade de público "mas com os mesmos conceitos", garante o organizador do evento, Caio Mendes, de 27 anos. A proporção tímida é explicada por ele de forma simples: “Hoje só vai quem gosta”, afirma.

O movimento carregou uma má fama, sempre ligado a drogas e deixando de lado a filosofia inicial, talvez um dos motivos para ter enfraquecido, por conta disso, essas festas agora são chamadas de “Open air”.

Para quem gosta mesmo de rave "completa", vai sentir falta do “psy” - estilo mais agitado e com batidas frequentes. O som desta vez será o house e o techno. “Não fez mais nada de novo, não se reinventou, são as mesmas músicas de três anos atrás”, explica Caio, sobre o motivo do estilo principal não estar presente no evento.

A Publicitária Cassiana de Barros, de 27 anos, é uma das presenças confirmadas no próximo sábado. Ela conta que participou do fervor do movimento em Campo Grande e que foi em todas as edições que tiveram desde 2007.

Depois que as festas diminuíram, o jeito foi viajar para outras cidades em busca das raves. “Hoje, as pessoas vão por ser apenas uma festa, não pela ideia”, reclama. No fim do ano, o local escolhido por ela para passar o réveillon é justamente uma rave, mas na Bahia.

Caio conta que conheceu a festa ainda quando morava em Ribeirão Preto, no interior de São Paulo, há oito anos. Na capital, foi um dos que incentivaram a cena e por isso promoveu as principais festas. Mas hoje, confessa: “Faço por que eu gosto, não dá dinheiro. É para fomentar essa cena”.

No sábado, a festa será realizada na avenida Tamandaré, 6.400, na estância "CH". Seis DJs devem animar a festa, que começa às 23 horas e deve durar até às 8h.  Os ingressos custam R$ 20,00 e podem ser comprados na tabacaria Monte Líbano.

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