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Diversão

Sertanejo de um homem só; Flávio Otoni é romântico, sem esquecer antigos bailões

Informe Publicitário | 29/06/2012 10:14
Um dos poucos a não cantar sozinho o estilo sertanejo, Flávio Otoni tem apenas 22 anos. (Fotos: Minamar Júnior)
Um dos poucos a não cantar sozinho o estilo sertanejo, Flávio Otoni tem apenas 22 anos. (Fotos: Minamar Júnior)

Cantando desde os 10 anos, aos 22 Flávio Otoni continua fazendo sertanejo sozinho, sem uma dupla, o que já virou tradição no meio. A diferença começa aí, mas segue com o repertório, que além do romântico, não esquece dos antigos bailões que faziam o povo dançar por até 6 horas em Campo Grande.

Há um ano e meio, ele resolveu levar a música como profissão. Para vingar na carreira, se uniu ao empresário Renato Marcondes e ao produtor musical Rodrigo Contrast.

“Quem manda aqui sou eu”, composta por Lincon Sena, é a nova música de trabalho. Um clipe já foi gravado no mês de maio no restaurante Beco Bistrot. Foram dois dias de captação de imagens para contar a história de um rapaz, que "paga de garanhão", mas que no final das contas acaba dominado pela namorada.

O ritmo animado também está no show, do começo ao fim, com seleção de músicas que estão nas paradas e as dos bailões, como Capricha Gaiteiro, Barquinho e China Véia.

Os louros começaram já no ano passado, quando o rapaz cantou para 150 mil pessoas em Barretos, ao lado de Milionário e José Rico.
Os louros começaram já no ano passado, quando o rapaz cantou para 150 mil pessoas em Barretos, ao lado de Milionário e José Rico.

Da água para o vinho - Formado em Administração, Flávio largou um bom emprego na área para realizar o sonho de seguir com o sertanejo, uma história que começou ainda no Ensino Fundamental, quando estava na quarta série e cantava em festinhas pela cidade.

“Nunca me imaginava como um cantor profissional, mas sim como uma administrador”, comenta. A família levou um susto, mas acabou apoiando a ideia. "Eu tinha um bom emprego, estava iniciando minha carreira na Administração quando decidi pela música. Contei primeiro para o meu pai, ele assustou, mas me deu todo o apoio”, disse.

O pontapé há um ano e meio foi dado no Valley Acoustic Bar, em Campo Grande, onde se tornou cantor residente. Lá, Flávio gravou o primeiro CD. Depois apareceram oportunidades no Paraná, São Paulo e Goiás.

Por ser de Mato Grosso do Sul, é grande a receptividade ao trabalhado em outros Estados, comemora o cantor. “Hoje nós somos o celeiro da música sertaneja. Os principais da atualidade saíram daqui: Michel Teló, Luan Santana, João Bosco e Vinicius”, cita.

O empresário explica que a carreira do cantor antes de ser lançada teve todo um planejamento de marketing, com equipe montada para trabalhar a divulgação e a captação de novos clientes. “Não foi uma coisa de uma hora para outra. Nós planejamos, estudamos as estratégias para divulgar da melhor maneira possível e para um público ainda maior”, explica Renato Marcondes.

Rodrigo Contrast, produtor, é responsável por captar novos clientes. Ele está viajando cidades do interior e de outros estados para a divulgação do trabalho. “Nós conversamos com os prefeitos, empresários, tudo para divulgar o trabalho do Flávio Otoni”.

Os louros começaram já no ano passado, quando o rapaz cantou para 150 mil pessoas em Barretos, ao lado de Milionário e José Rico. Ele também já se apresentou com Luan Santana e Fernando e Sorocaba. “ Foi um sonho realizado. Poder cantar com esses artistas e ainda em Barretos, foi algo impressionante”.

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