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Diversão

Super shows, CDs inéditos e a arte na rua melhoraram nossa autoestima em 2012

Ângela Kempfer | 31/12/2012 07:00
Em janeiro, Fatboy Slim abriu a temporada de grandes shows em 2012. (Foto: João Garrigó)
Em janeiro, Fatboy Slim abriu a temporada de grandes shows em 2012. (Foto: João Garrigó)

Estruturas gigantescas, recordes de público quebrados, um após o outro. O ano foi de grandes produções e muitas estrelas em Mato Grosso do Sul. Mas também registramos encontros menores, não em importância, momentos da nossa gente.

A música eletrônica abriu 2012 com uma relação confirmada: Campo Grande e os DJs. Os dois maiores, para diferentes gerações, passaram por aqui. Em Janeiro, Fatboy Slim e em novembro David Guëtta.

No palco, a pirotecnia tecnológica e nos camarotes, centenas de litros de bebida abastecendo 15, 20 mil pessoas a cada show. Para garantir tamanha balada, os organizadores tiveram de descobrir um novo espaço na cidade.

A Expogrande perdeu em 2012 o espaço para apresentações musicais e o Jóquei Clube passou a ser refúgio para as maiores produções do ano.

Munhoz e Mariano no Parque das Nações, em maio.
Munhoz e Mariano no Parque das Nações, em maio.

Concorrência, só no Parque das Nações Indígenas. A entrada franca garantiu público recorde de 150 mil pessoas na gravação do DVD de Maria Cecília e Rodolfo, em outubro.

Não era pra menos, em uma única noite os fãs da música sertaneja ouviram o casal e os convidados Zezé di Camargo e Luciano, Munhoz e Mariano, Jorge e Mateus.

Michel Teló passou por aqui em agosto. Esperava 200 mil pessoas, mas reuniu a metade na comemoração do aniversário de Campo Grande. A maior estrela de 2012, com o pé em Mato Grosso do Sul, ficou conhecida no mundo todo. Fez o hit chicletinho “Aí se te pego” infernizar os ouvidos durante a primeira metade do ano e em diferentes idiomas.

Mas justiça seja feita, Michel foi o maior embaixador deste Estado. Hoje está de férias, já planejando a gravação do próximo DVD, desta vez em Punta Del Leste, no dia 3 de janeiro.

Com investimento de mais de R$ 1 milhão, Munhoz e Mariano ocuparam também o Parque em maio para gravar o 2º DVD da dupla. “O ano foi especial”, repetiram quanto puderam neste finalzinho de 2012.

O último feito dos rapazes de Campo Grande foi o título de vídeo mais visualizado no Youtube este ano no Brasil, com 36 milhões de acessos ao clipe de “Camaro Amarelo”.

Por maior que sejam os narizes torcidos, o universo sertanejo movimentou milhões e transformou o Estado em grife. Até nos bastidores profissionais daqui lucraram muito.

Ivan Miyazato é considerado um dos maiores no Brasil, assinando algumas das principais produções de CDs e DVDs do País. Marco Aurélio se firmou como compositor consagrado, agora dedicado quase que exclusivamente a Munhoz e Mariano. O empresário Eduardo Maluf fez vingar Gustavo Lima, como super star sertanejo.

Gravação do CD Prata da Casa, 30 anos depois do primeiro encontro.
Gravação do CD Prata da Casa, 30 anos depois do primeiro encontro.

A auto estima melhorou, mas não só pelo sucesso dos nossos sertanejos. Ganhamos um CD inédito de Geraldo Espíndola outro de Paulo Simões, dois dos maiores compositores de Mato grosso do Sul.

Delinha também voltou a gravar, mais bonita do que nunca. Em uma noite de “moagem” em grande estilo, ao lado de companheiros da música sertaneja, lançou o novo CD, o primeiro depois da morte do companheiro Delio.

Neste ano, descobrimos Dani Black e Luz Marina, filhos de Tetê e Alzira, músicos da nova geração Espíndola.

A rua viu espetáculos da Bienal de Teatro de Mato Grosso do Sul, virou cenário para mais uma edição do festival Pantalhaços e outra Temporada do Chapéu. Reuniu gente em sarobás de música, trocas e poesia. Recebeu o Coletivo "T'Amo na Rodoviária"

Nosso maior poeta, agora é música, ganhou o CD Crianceiras, depois animação na TV e por último peça infantil, pela imaginação de Márcio de Camillo.

No Glauce Rocha, 30 anos depois do LP “Prata da Casa”, a emoção surgiu ao ouvir todos juntos, cantando o que Mato Grosso do Sul gosta de ouvir, para um novo registro, agora em CD.

Almir Sater, todos os Espíndolas, Geraldo Roca, Simões, grupo Acaba, Gulherme Rondon, Cláudio Prates, Paulo Gê...Muita gente boa reunida... Um sinal de que 2013 terá de ser muito bom para superar o ano que termina.

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