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Diversão

Táxi original da terra do "Tio Sam" faz sucesso nas ruas de Campo Grande

Adriano Fernandes | 01/03/2016 06:23
Quem nunca viu nos filmes ambientados em Nova Iorque, um táxi amarelo? Campo Grande tem um, mas é propriedade particular. (Foto: Marcos Ermínio)
Quem nunca viu nos filmes ambientados em Nova Iorque, um táxi amarelo? Campo Grande tem um, mas é propriedade particular. (Foto: Marcos Ermínio)

Campo Grande já tem um “yellow cab” ou táxi amarelo, como é conhecida uma das marcas registradas da cidade de Nova Iorque. Mas longe da concorrência com os táxis comuns, o daqui não faz corridas, mesmo sendo peça original da terra do Tio Sam. Pode, no máximo, figurar nas selfies dos mais curiosos.

Marco sempre usou o veículo para atrair clientes mas nunca como táxi. (Foto: Marcos Ermínio)
Marco sempre usou o veículo para atrair clientes mas nunca como táxi. (Foto: Marcos Ermínio)

Há seis meses em Campo Grande, o gerente comercial Marco Antônio Bandeira, de 45 anos, conta que a trajetória do “amarelinho” no Brasil sempre foi para atrair publicidade.

“Eu comprei o táxi há um ano e meio, em Curitiba. O antigo dono importou ele dos Estados Unidos em 1999 e usava na divulgação da sua lanchonete”, garante.

Depois de comprar o veículo, Marco usou o táxi como meio de transporte gratuito para os frequentadores de seu bar, em Três Lagoas. Bastava o cliente ligar e garantir a corrida de ida e volta, para o "Desmanche Motors Music Bar".

“Era o nome do meu bar na cidade. A temática remetia aos carros, motos e até a entrada era a frente de um ônibus. Bastava o cliente marcar, que eu buscava e a corrida era gratuita”, lembra.

Com o fim da sociedade com o atual dono do “Desmanche”, Marco se mudou para Campo Grande. Há seis meses ele é gerente de uma peixaria na Vila Santa Dorotheia e usa o Ford Taurus 95, apenas para uso pessoal.

“Mas já recebi uma proposta de compra, para que ele fosse usado justamente na divulgação da própria peixaria. Até já me ofereci para prestar o mesmo serviço que eu fazia em Três Lagoas, para alguns bares aqui em Campo Grande. Conduzir com segurança os que exageram na bebida”, brinca.

Marco nunca usou o “amarelinho” para ganhar dinheiro com corridas, basicamente porque nunca teve o interesse em conseguir o registro para trabalhar como taxista. Mas ele recorda as situações embaraçosas que já passou por causa do veículo.

“Já fui parado pela policia e liberado, só depois que eles constataram que o veículo não era usado como táxi. Até mesmo taxistas, me pararam com receio da concorrência”, diz. Ele conta que é frequente pessoas pedirem para posar para selfie ao lado do táxi estiloso.

Para quem estiver curiosos por aí, o dono avisa. “Chama a atenção de todo mundo, então as pessoas pedem para tirar foto, posar do lado. Mas as vezes incomoda”, ele ri.

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Os amarelinhos são uma das marcas registradas de Nova York. (Foto: Marcos Ermínio)
Os amarelinhos são uma das marcas registradas de Nova York. (Foto: Marcos Ermínio)
Até nas portas tem os valores reais em que são cobradas as corridas nos EUA.(Foto: Marcos Ermínio)
Até nas portas tem os valores reais em que são cobradas as corridas nos EUA.(Foto: Marcos Ermínio)
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