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Diversão

Um casamento movido a música feita em MS, de forró ao sertanejo

Paula Maciulevicius | 24/06/2012 12:23
Banda do tradicional forró pé-de-serra foi quem animou o início da festa. (Fotos: Rodrigo Pazinato)
Banda do tradicional forró pé-de-serra foi quem animou o início da festa. (Fotos: Rodrigo Pazinato)

Foi entrando com um bode para ser rifado que o cangaceiro Pernambucano abriu as honras para o Casório do Ano. Pai da noiva e anfitrião da festa esbanjou simpatia nordestina. Tirou fotos e abusou do sotaque.

A ideia de casar o Lado B com Campo Grande, foi cumprida em alto estilo ao som do forró tradicional de pé-de-serra da banda “No ar”, da cantora Michelle Penze e do grupo de dança escola Consuelo Muller.

Gente que expôs o trabalho de coração e comprou a ideia do arraial.

Foi por conta deles que as saias rodavam na rua. Casais que dançaram até se acabar do tradicional forró ao sertanejo universitário.

O Casório do Ano contou ainda com a participação do grupo de dança da escola Consuelo Muller.
O Casório do Ano contou ainda com a participação do grupo de dança da escola Consuelo Muller.

No começo da festa até houve receio de que não lotasse. Mas isso devido ao costume do campo-grandense de não obedecer a pontualidade.

Duas horas depois o movimento era de surpreender. A rua do laticínio, em frente à Tapiocaria ganhou centenas de pés calçados de botina, rostos pintados, trancinhas e chapéus.

O casal Washington da Silva e Sandra Vasques, veio do outro extremo da cidade, do bairro Carandá Bosque. “Fiquei curioso, não tinha ido em festa junina ainda nesse ano e está muito boa”, comentou.

Com as saias sendo balançadas ao ritmo do forró, não teve quem não caísse na gargalhada enquanto dançava os passos da quadrilha.

O bom mesmo foi ver a comunidade em peso participando. Gente do bairro, Vila Jacy, que desceu pra folia e fez bonito atrás dos noivos Ângela e Chico.

Apesar da temperatura típica da estação, não teve quem reclamasse do frio. Nem tinha motivo pra isso. De um lado uma fogueira armada, do outro quentão dos bons.

Entre os colegas de profissão o curioso era ver pintinhas no rosto e barba e bigode.

Tiveram maridos que também entraram na dança, Múcio Marinho, casado com a jornalista Neiba Ota e Ronei Azambuja, esposo da jornalista Paula Fernandes.

“Está tudo lindo e divertido encontrar os amigos. Foi uma ótima iniciativa”, comentou Mayara Sá, provando que mesmo em veículos concorrentes, o clima era de festa.

A sortuda da noite, por coincidência era quem já tinha, em entrevista anterior, dito ao Lado B que participava esperando pegar o buquê. Denilza da Rocha foi a primeira inscrita na quadrilha, sem ser do meio jornalístico.

A sortuda da noite foi Denilza. Primeira a se inscrever na quadrilha e, seguindo a tradição, ao pegar o buquê será a próxima a subir ao altar.
A sortuda da noite foi Denilza. Primeira a se inscrever na quadrilha e, seguindo a tradição, ao pegar o buquê será a próxima a subir ao altar.
Os maridos das colegas jornalistas também entraram na dança. Roni Azambuja, marido de Paula Fernandes fez bonito com  bigode e a roupa caipira.
Os maridos das colegas jornalistas também entraram na dança. Roni Azambuja, marido de Paula Fernandes fez bonito com bigode e a roupa caipira.

O prêmio pela participação foi nada mais do que o buquê e como reza a lenda, será a próxima a subir ao altar.

"Peguei e agora vou ter que casar. Já tem pretendente, agora é só marcar a data e ano que vem estou aqui para mostrar", ressaltava aos risos.

O desfecho do Casório do Ano, assim como toda festa foi bonito de se ver. Bem comunitário mesmo. Os noivos não saíram correndo para a lua-de-mel e terminaram a noite com sacos de lixo nas mãos em pleno mutirão de limpeza.

Munidos de vassoura, pá e até rodo, padrinhos e convidados se juntaram para devolver a rua aos moradores.

O Casório do Ano foi guardado, mas a lição ficou. O Lado B trabalhou pra fazer bonito, mas as cores e a alegria da festa só foram completas com os leitores que participaram junto.

Em nome dos noivos, o Lado B agradece e espera todos nos próximos eventos “Do Ano”.

Noiva, o pai e o noivo. O "sim" foi espontâneo e dispensou a pressão por cangaceiro. O Casório do Ano entrou para o calendário e veio pra ficar.
Noiva, o pai e o noivo. O "sim" foi espontâneo e dispensou a pressão por cangaceiro. O Casório do Ano entrou para o calendário e veio pra ficar.
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