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Diversão

Uma confraria do vinho feminina com noites a R$ 100 regadas por diversas safras

Mariana Lopes | 10/05/2012 15:42
Reunião na noite de quarta. (Foto: João Garrigó)
Reunião na noite de quarta. (Foto: João Garrigó)

Amigas reunidas, um restaurante refinado fechado só para elas e uma carta de vinho das mais diversas safras. Aparentemente, parece ser apenas mulheres de classe social alta em uma mesa para beber e jogar conversa fora. Essa visão não está completamente errada, mas o encontro vai bem além disso.

A ideia foi da fisioterapeuta Marluce Borges Craveiro, 39 anos. Apaixonada por vinhos, ela começou a convidar amigas para montar uma confraria do vinho. A proposta deu tão certo, que o segundo encontro teve um coro de 52 mulheres.

“Fiquei surpresa, não esperava que a ideia fosse trazer tanta gente. Vieram minhas amigas, amigas das minhas amigas”, conta Marluce. No encontro, que acontece toda segunda quarta-feira do mês, no Território do Vinho, elas estudam sobre a bebida e trocam experiência e dicas sobre trabalho.

A cartilha sobre os tipos de vinhos é montada pelo sommelier Donizetti Soleitão, que também faz uma explicação rápida durante o encontro. “O chef de cozinha daqui prepara os pratos para combinar com os vinhos que escolho”, conta.

Sommelier Donezetti, com a cartilha de vinhos, e Marluce, idealizadora da confraria (Foto: João Garrigó)
Sommelier Donezetti, com a cartilha de vinhos, e Marluce, idealizadora da confraria (Foto: João Garrigó)

Para ter o atendimento exclusivo do restaurante, cada confrade, além da taxa de adesão de R$ 20, paga R$ 100 por reunião, que dá direito ao prato de entrada, um prato principal, sobremesa e vinho à vontade. É um pequeno luxo mensal.

O momento “clube da Luluzinha” é a hora de espairecer, conhecer gente nova e ampliar contatos no networking. “É um dia que tiro para me contemplar como pessoa, me sentir mais bonita, feliz, amanhã estou renovada, mais animada”, garante a fisioterapeuta Telma Chiarapa, 43 anos.

Na confraria, a maioria é casada e com filhos. “Aqui tem de tudo, de médica a dona de casa, somos mulheres comuns, mas que gostamos de vinho e decidimos tirar um tempo só para a gente uma vez por mês”, diz Marluce.

O grupo ganhou até nome e logomarca. No adesivo que elas mandaram fazer, o nome Meia Taça aparece sob desenho que remete à taça e ao corpo de uma mulher.

Doações que serão levadas para o Cica (Foto: João Garrigó)
Doações que serão levadas para o Cica (Foto: João Garrigó)

Sacolada - Para fechar o programa caro de bem com o social, as mulheres chegaram ao Território do Vinho cheias de sacolas, com roupas, sapatos, todas para doação. Um porta-malas não foi o suficiente para guardar o tanto de sacolas.

As roupas serão todas doadas para o projeto Cica (Centro de Integração da Criança e do Adolescente). “A gente quer ajudar, esse é nosso propósito também”, conta Marluce.

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