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Faz Bem!

Acha Yoga algo muito parado? Versão aérea tem muitos movimentos e desafios

Paula Maciulevicius | 30/05/2014 07:00
Yoga continua sendo a integração entre bem-estar físico, emocional e espiritual, só que agora com mais movimentos. (Fotos: Cleber Gellio)
Yoga continua sendo a integração entre bem-estar físico, emocional e espiritual, só que agora com mais movimentos. (Fotos: Cleber Gellio)

A música ainda é relaxante, o ciclo de respiração permanece e a proposta continua a mesma: integrar bem-estar físico, emocional e espiritual. Se fazer yoga te parece ‘zen’ demais, uma modalidade relativamente nova tem colocado mais movimento à atividade.

A sala se abre com uma barra no teto, de ponta à ponta. Ali ficam pendurados os acessórios que auxiliam os alunos a levantarem voo e deixar no chão os problemas, chamados de ‘columpios’, são como uma rede de tecido. Para o olhar que enxerga tudo como novidade, eles se parecem os artigos da arte circense.

“Mais lúdico, ativo, divertido. Você vai trabalhar posturas mais avançadas e mais rápido”. É essa a explicação direta da professora de Yoga, Sandra Cristina da Silva Tonini, do Equilibbrium Centro de Construção do Ser, sobre o que é este novo jeito de meditar.

Lúdico, ativo e mais divertido, modalidade fortalece o corpo, alonga e alinha a postura.
Lúdico, ativo e mais divertido, modalidade fortalece o corpo, alonga e alinha a postura.

Através das respirações e dos movimentos precisos, junto ao columpio, o corpo ganha força, resistência, trabalha alongamento, consciência corporal, flexibilidade e alinhamento postural.

“Quando se fala Yoga você utiliza o corpo físico para, através dele, alcançar equilíbrio emocional e espiritual. Usa o físico para fazer a harmonia completa”, explica Sandra.

A diferença entre a prática tradicional e a aérea são notadas de cara, pelas posições invertidas. Se estica, se encolhe, se debruça, se gira e se relaxa. Todas as posições são alinhadas pela especialista. Ninguém fica suspenso o tempo inteiro, mas trabalha tocando o solo com os pés e mãos.

“Ele nos coloca de frente com nossos limites mais rápido. Na primeira aula vou arrumando a postura e aos poucos a pessoa encara e vence o medo de uma forma mais rápida. Ele trabalha também a autoconfiança”, reforça a professora.

A diferença entre a prática tradicional e a aérea são notadas de cara, pelas posições invertidas.
A diferença entre a prática tradicional e a aérea são notadas de cara, pelas posições invertidas.

Para a prática, Sandra explica que não há contraindicações. Apenas um cuidado maior com a pressão pela parte dos hipertensos, já que o exercício envolve muito posturas invertidas. No mais, as aulas respeitam os limites dos alunos e vai dentro do que é possível para cada um.

De benefício imediato, Sandra afirma ser a sensação de leveza. “A respiração te põe em contato com você”, coloca. Ainda tem também o controle da ansiedade. Em 12 anos de trabalho com Yoga, ela recomenda. “Não conheço nada melhor do que Yoga. Você controla ansiedade, come menos, come só o que precisa”.

O Lado B procurou saber dos lugares que oferecem, mas por enquanto a modalidade só está mesmo no Equilibbrium. Desde 2012, Sandra acrescentou o aéreo às aulas. O público que procura ainda é, na maior parte, de mulheres, mas já existem homens frequentando as aulas. “Geralmente vem procurar porque viu foto, alguém falou”, comenta Sandra.

As aulas devem ser realizadas com a frequência mínima de duas vezes na semana, com a duração de 60 minutos. O investimento sai em média R$ 230 mensais. As turmas de Yoga Aéreo se reúnem nas terças e quintas às 19h30 e quartas e sextas, às 7h da manhã. O Centro Equilibbrium fica na rua Dr. Paulo Coelho Machado, 339. Os telefones para contato são 3326-2221 e 3026-8088.

Para a prática, não há contraindicações. Aulas devem ser feitas, no mínimo, duas vezes por semana.
Para a prática, não há contraindicações. Aulas devem ser feitas, no mínimo, duas vezes por semana.
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