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Lado B

Fundo de Investimento em Cultura pode chegar a R$ 3 milhões em 2013

Wendell Reis | 24/04/2012 12:34
Governador assinou convênios para aprovação de 58 projetos em 2012 (Foto: Minamar Junior)
Governador assinou convênios para aprovação de 58 projetos em 2012 (Foto: Minamar Junior)

O governador André Puccinelli (PMDB) declarou na manhã desta terça-feira (24), durante assinatura de convênio para os contemplados no FIC (Fundo de Investimentos em Cultura), que pode aumentar de R$ 1,5 milhão para R$ 3 milhões o valor do investimento em 2013.

O aumento depende de uma indenização a ser paga pelo Governo Federal ao Estado. O governador contou que conversou com a presidente Dilma Rousseff (PT) na quinta-feira (19) e solicitou um ressarcimento da ponte sobre o Rio Paraguai, que segundo ele, foi construída em uma rodovia federal. “Ela prometeu estudar uma forma possível de indenização”, declarou o governador. O valor da indenização é de, aproximadamente, R$ 87 milhões.

Puccinelli explicou que se a presidente fizer o ressarcimento, pode aumentar o valor do repasse para R$ 3 milhões. Todavia, caso isso não aconteça, o valor em 2013 deve chegar a R$ 2.250.000,00. Apesar do pedido, o governador confidenciou saber que a liberação, caso seja efetivada, deve sair no período entre seis e doze meses.

Ao falar sobre o FIC, o governador elogiou o secretário de Cultura, Américo Calheiros, pela capacidade de reunir tantas pessoas e realizar um bom trabalho com tão pouco recurso. Segundo o governador, isso só é possível quando se realiza um trabalho com competência.

Puccinelli aproveitou a oportunidade para dizer que ao contrário de Américo Calheiros, há dois secretários que em vez de se virarem com o que têm, preferem pedir aditivo. Ao exemplificar a situação, aproveitou para ressalvar que não é uma questão de bondade com Américo, mas de constatação.

O presidente da FCMS, Américo Calheiros, lembrou que o recurso ficou suspenso por três anos, mas voltou quando o governador assumiu em 2008. Ao falar da importância do projeto, Américo lembrou que o incentivo é dado a ações feitas pela própria comunidade.

O presidente do Instituto Histórico e Geográfico de Mato Grosso do Sul, Hildebrando Campestrini, lembrou que participa de reuniões com presidentes de outros institutos em todo o Brasil e todos perguntam como é possível produzir tantas obras com tão pouco e com qualidade. Hildebrando fez questão de dizer que a liberação depende da vontade do Governo, mas também dos artistas, que por conta do trabalho, conseguiram aprovar seus projetos. Hildebrando encerrou as palavras com a frase: “Não morrerei de todo, porque boa parte de mim ficará”.

Neste ano o FIC aprovou 58 dos 193 projetos inscritos. O projeto vai incentivar 18 atividades de literatura, 19 de música, quatro de folclore e manifestações tradicionais, cinco de formação,sete de artes cênicas, museu, patrimônio cultural, pesquisa, audiovisual e artesanato.

Os recursos serão distribuídos para os municípios de Campo Grande, Inocência, Chapadão do Sul, Cassilândia, Bodoquena, Jaraguari, Paranhos, Caarapó, Amambai, Rio Brilhante, Coxim, Itaporã, Gloria de Dourados, Três Lagoas, Sidrolândia, Ivinhema, Dourados e Nioaque.

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