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Games

Museu do Videogame criado em MS é o primeiro do gênero catalogado no País

Ângela Kempfer | 12/08/2014 17:07
Evento realizado em shopping center de Campo Grande agora vai rodar o Brasil. (Foto: Divulgação)
Evento realizado em shopping center de Campo Grande agora vai rodar o Brasil. (Foto: Divulgação)

A ideia original rendeu ao Museu do Videogame Itinerante a proeza de ser o primeiro no Brasil a fazer parte do banco de dados do Instituto Brasileiro de Museus. Agora, o projeto que surgiu em Campo Grande começa a rodar o País em exposições com games dos últimos 42 anos.

No acervo, estão 6 mil jogos, 200 consoles e algumas relíquias como o Magnavox Odyssey, de 1972; o Atari Pong (primeiro console doméstico da Atari), de 1976; Fairchild Channel F, de 1976 (primeiro console a usar cartuchos de jogos); o Telejogo Philco Ford, de 1977 (o primeiro videogame fabricado no Brasil); o Nintendo Virtual Boy, de 1995 (primeiro a rodar jogos 3D); o Vectrex, de 1982 (console com jogos vetoriais que já vinha com monitor); o Microvision (primeiro portátil a usar cartucho), de 1979 e o R.O.B (robozinho lançado juntamente com o Nintendo 8 bits, em 1985).

O projeto do jornalista e apaixonado pela “brincadeira”, Cleidson Lima, tem as marcas Atari, Nintendinho, Master System, Mega Drive, Nintendo 64, Sega Saturn, Dreamcast, Game Cube, Xbox, Playstation 1 e títulos como River Raid, Enduro, Pac-Man, Super Mario Bros, The Legend of Zelda, onkey Kong, Sonic, Alex Kid, Top Gear, Street Fighter, Mortal Kombat, Final Fantasy, Castlevania.

Segundo Cleidson, há itens que nem sequer são conhecidos por colecionadores, como o Coleco Telstar Arcade, de 1977, console triangular, onde cada um dos lados tinha um controle diferente.

Em Campo Grande, o público conhece o Museu por conta das exposições já realizadas em shoppings centers da cidade, desde 2011. A última edição ocorreu em fevereiro deste ano, no Bosque dos Ipês.

Segundo os organizadores, nesse tempo, mais de 450 mil pessoas conheceram o acervo que é exposto durante 15 dias, sempre com entrada franca e a possibilidade dos visitantes jogarem.

Com o sucesso da proposta, já surgiram convites para exposições em Fortaleza, Belém, São Paulo, Brasília, Rio de Janeiro e Salvador.

“O objetivo do Museu do Videogame Itinerante é mostrar ao público que os jogos eletrônicos precisam ser reconhecidos também como história, cultura e arte. Para as novas gerações de consoles existirem, como PlayStation 4, Xbox One, Wii U, entre outros, houve mais de quatro décadas de evolução”, diz Cleidson Lima.

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