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Jornalista de Dourados põe na internet biografia do 'Coronel Marcondes'

Edmir Conceição | 07/09/2011 08:16
O retrato do Tenente-coronel Marcondes. (Foto: Reprodução)
O retrato do Tenente-coronel Marcondes. (Foto: Reprodução)

O jornalista Luís Carlos Luciano disponibilizou em seu site literário (www.luiscarlosluciano.com.br) a biografia do Tenente-Coronel do Exército José Alves Marcondes, o Coronel Marcondes, falecido em Dourados no dia 8 de março de 2003 aos 93 anos.

O livro contém, na versão online, 548 páginas e foi concluído em 2005 traçando uma narrativa verbal secular. Os bisavós do coronel chegaram à região de Maracaju logo após a Guerra do Paraguai vindos de Minas Gerais.

O Coronel Marcondes esteve na Segunda Guerra Mundial e foi o expedicionário com a maior patente do Exército na região. Durante a guerra ele escreveu um diário inédito transcrito no livro relatando o cotidiano do Batalhão de Saúde incorporado ao V Exército, a saudade da noiva deixada em Bagé, Gelcy

Teixeira, e outros detalhes da guerra na Itália.

Quando retornou casou-se com Gelcy teve cinco filhos, dois dos quais residindo em Dourados: o médico Eduardo Marcondes e o engenheiro civil Marco Paulo Teixeira Marcondes.

O livro demorou um ano e meio para ser escrito. O autor enfronhou-se num denso arquivo deixado pelo coronel e em mais de 100 horas de entrevistas gravadas.

O Coronel Marcondes era filho do coronel paisano Francisco Alves Terra, o “Chico Alves”, personagem lendário da história de Maracaju que fundou o hoje distrito de Vista Alegre na década de 40.

Marcondes foi amigo dos ex-presidentes Jânio Quadros e Castelo Branco, de ex-ministros, do General Plínio Pitaluga, Filinto Muller, Vespasiano Martins, Armando Falcão, Elpídio Reis, Hélio Serejo, General João Francisco Pereira de Souza, o “Hiena de Cati”, entre outros personagens da história brasileira e do Mato Grosso uno, além de compadre do Marechal Mascarenhas de Morais.

Figura polêmica, excêntrica e com personalidade forte, o coronel escreveu a ata de emancipação do Município de Dourados em 1935 representando uma comissão de Vista Alegre. Naquela época ele já era advogado e foi por algum tempo Promotor Público em Ponta Porã.

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