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Lado B

No ritmo das marchinhas, Bloco dos Sujos e Maracangalha animam a sexta

Nyelder Rodrigues e Anny Malagolini | 08/02/2013 22:33
Antes de começar a folia, alguns jovens já se aglomeravam em frente ao Rockers (Foto: João Garrigó)
Antes de começar a folia, alguns jovens já se aglomeravam em frente ao Rockers (Foto: João Garrigó)

“Ei, você aí! Me dá dinheiro aí! Me dá dinheiro!”, famosa marchinha que foi das mais tocadas, para muitos, nos tempos áureos do Carnaval brasileiro. Prova disso é que, quando se fala em marchinha, logo ela vem a cabeça.

Alegria representada em fantasias, algumas bem produzidas, outras sem nexo algum. Mas é justamente esse o espírito do Carnaval. A alegria pela alegria, pelo gosto em festejar, sem um motivo específico.

É esse espírito que movimenta há dois anos blocos alternativos de Campo Grande em frente ao Rockers Bar, na avenida Manoel da Costa Lima. Apesar do nome, o local é palco de sons diversos. Nesta noite, a folia ficou por conta do Bloco dos Sujos e do Bloco do Imaginário Maracangalha.

Neste ano, pelo menos 200 pessoas, muitos delas jovens estudantes universitários, em maioria da UFMS, participaram do “desfile não oficial”, mas com animação pra lá de oficial. Mas há quem já passe longe das cadeiras universitárias ali.

Entre os foliões estava Paulo Carvalho, de 50 anos, que vestido de baiana, aproveitou para relembrar o Carnaval dos tempos em que era mais jovem. “Acho maravilhoso isso. É ótimo manter a velha tradição, manter o Carnaval brasileiro vivo”, comenta, animado. Ele contou que chego à festa às 17h, e não tinha hora para ir embora.

Outra que aproveitou a folia foi a universitária Ariane Pereira Soares, 23 anos, que não economizou nos adereços e, ao ser perguntada sobre a fantasia, brincou estar vestida de “boa dançante”.

“Sou nova, mas gosto disso. Todo ano procuro lugares assim, vou em vários blocos que tenham essa proposta, relembrando os Carnavais do passado”, explicou a jovem Ariane.

Mesmo o mau tempo em Campo Grande não espantou a folia, e apesar do friozinho, a festa era quente e ninguém usou casaco. Para o organizador e proprietário do Rockers, Diego Manciba, o importante é organizar a festa para manter a cultura presente. Ele se diz feliz pela repercussão que os blocos ganharam este ano.

“Campo Grande precisa disso. Blocos. É diferente do que tem em clubes e desfile na avenida. É um espaço variado, e o importante é todo mundo participar. É a cultura brasileira”, comentou o feliz Diego, vestido de havaiana.

Primeiro, a festa foi do Bloco do Sujo, que foi somado ao Maracangalha, que chegou mais tarde com instrumentos, como bumbos, compondo a bateria. Do Rockers, vários participantes foram para o Escobar, bar próximo à UFMS e famoso por receber vários estudantes desta universidade.

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