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Sabor

Mini-horta em vasos leva sabor à casa com charme, mas exige cuidados

Elverson Cardozo | 02/09/2014 13:03
Exemplo mostra que até alface pode ser plantado em vaso. (Foto: Alessandro Martins)
Exemplo mostra que até alface pode ser plantado em vaso. (Foto: Alessandro Martins)

Não é de hoje que muita gente, em busca de um cantinho mais personalizado, investe nas hortaliças, “plantas de tempero” ou ervas aromáticas para decorar a casa ou o apartamento. Em vasos, na horizontal, ou pendurados, na vertical, as mini-hortas são um charme só.

Não é trabalhoso manter uma em casa, mas essas plantinhas não sobrevivem sozinhas e, por isso, exigem cuidados. O engenheiro agrônomo Elio Sussumu Kokehara, de 56 anos, oferece consultoria para quem quer ter algo do tipo em casa.

Ele ensina do básico, que vai da escolha correta dos adubos, passando pelos tipos de hortaliças, à montagem do vaso e manutenção no ambiente residencial. Nas palestras que promove, a maioria delas pelo Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas), Elio entrega, inclusive, um passo a passo que ajuda qualquer iniciante.

A regra principal, essencial, é saber onde colocar para ter condições de realizar os cuidados gerais. Uma mini-horta fica bem na varada, sacada, corredor, janelas, áreas de serviço e cozinha, por exemplo.

O ambiente deve ter bastante luminosidade, mas não pode haver excesso de sol. “Tem que aprender o ponto ideal da luminosidade. É esse o segredo. Se a planta endurecer, você puxa para dentro. Não pode ficar muito exposta”, ensina. Mas isso depende das espécies escolhidas.

Em geral, as plantas de temperos como hortelã, manjericão, salsinha e cebolinha, “gostam” de luz, ao passado que as folhas, como alface, almeirão e rúcula, não são tão apropriadas.

É importante que o morador tenha em casa, antes de qualquer coisa, ferramentas de jardinagem, como luvas, pás, tesoura de poda, entre outras. Afinal, vai precisar delas para plantar. O local escolhido pode ser em garrafas pets, caixotes, pneus, entre outros materiais reutilizáveis, mas nada impende que o plantio seja feito em vasos de cerâmicas.

Temperos sobre a pia da cozinha.
Temperos sobre a pia da cozinha.

O importante é seguir as recomendações, que começam pelo preparo do solo. Quem tem tempo, paciência e quer economizar, a sugestão é fazer por conta próprio, unido, por exemplo, o húmus (esterco de minhoca), terra de subsolo e adubos.

Mas quem quer praticidade pode procurar, em viveiros de mudas ou floriculturas, a terra vegetal, composto pronto para usar. Um pacote de 10 kg, diz o engenheiro, custa R$ 5,00. Depois é só partir para a “montagem”.

No fundo do vaso, a dica é colocar cacos de telha ou isopor, cobertos por feltro ou pano. Isso ajuda a oxigenar a raiz, explica Elio. O adubo é a terceira etapa, antes de semear ou plantar. Após a muda “pegar” ou a semente germinar, ele orienta cobrir o vaso com resíduos vegetais ou pedra.

Molhar é regra sem exceção, mas, mesmo assim, é preciso cuidado. “Você só molha um quarto. Se colocar um litro de terra (1kg), molha um quarto, 250 ml. Dependendo da planta, a irrigação deve ocorrer todos os dias.

Para quem quer aprender tudo certinho, Elio oferece um curso, de 4 horas, pelo valor de R$ 100,00 (individual). O preço inclui, além das orientações, um espaço pronto. Outras informações podem ser obtidas pelo telefone (67) (67) 9985-5671 ou no e-mail kokehara_consultor@hotmail.com

Veja, abaixo, alguns exemplos para se inspirar.

De uma forma mais sofisticada...
De uma forma mais sofisticada...
Ou ecologicametne corretos, hortas viraram moda.
Ou ecologicametne corretos, hortas viraram moda.
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