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Sabor

No Tiradentes, trailers fazem o "trânsito parar" na hora da chipa e da coxinha

Anny Malagolini | 27/05/2013 09:35
Gilson Guimarães Galvão vende coxinha a R$ 0,70 (Foto: João Garrigó)
Gilson Guimarães Galvão vende coxinha a R$ 0,70 (Foto: João Garrigó)

Na busca do Lado B por salgados de até R$1,00 em Campo Grande, a equipe foi parar na rua José Nogueira Vieira, uma das principais do bairro Tiradentes. Ali, na base da chipa ou da coxinha de mandioca, os moradores de diferentes regiões cidade fazem a festa, com o marketing do preço baixo.

Em um trailer na calçada, a chipa feita na hora é de causar fila e congestionamento nos horários de pico, como no fim da tarde.

Até para quem mora longe, o gasto com a gasolina compensa, dizem os clientes André Aranda, de 36 anos e Djalma Barbosa, 41 anos. Moradores do Conjunto Oiti, eles conheceram o endereço graças a uma amiga e a chipa já se tornou a melhor opção quando a fome aperta. “O preço é o atrativo que fez a gente sair do bairro vizinho, o Oiti, até o Tiradentes”, reforça André.

Na volta do trabalho, o descanso começa comendo. Todo dias o servente Helton Santos, de 22 anos, e o colega Alex Alves Portugal, de 23 anos, passam pela chiparia antes de voltarem para casa, no bairro Nova Bahia. “Se tornou um vício”, argumenta Helton.

Do caminho de casa, no bairro Marcos Roberto, até o trabalho, no bairro Tiradentes, a parada é obrigatória diariamente para a assistente Lilian Daiane, de 24 anos. A vantagem não é só o preço, garante, mas o sabor também: “Não é aquela chipa dura, ela é macia, muito gostosa”.

Toda tarde, o casal Marina Gonzaga Silva, de 57 anos e o marido Ismael Evangelista, de 60 anos, vão comer chipa, acompanhada do caldo de cana. “Comemos aqui todo dia, além de ser boa e barata é bom sentar e olhar o movimento”.
A chiparia abre às 7 horas manhã e fecha às 17 horas.

Coxinha - Algumas quadras dali, em frente ao asilo São João Bosco, há 4 anos, a coxinha de R$0,70 também faz sucesso. Por dia são mais de mil unidades do salgado vendidas, conta o Gilson Guimarães Galvão, de 38 anos.

Para escapar do desemprego, Gilson conta que recorreu à culinária e então criou a própria receita de coxinha, mas com a tradicional mandioca.

Para Gilson, o marketing do negócio fica por conta do preço, “Dessa forma as pessoas compram mais, os centavos passa a ideia de ser barato”.

São duas opções de recheio, de carne ou frango. O atendimento começa às 16 horas e fecha às 23 horas.

Chipa a R$ 1,00 é assada na hora. (Foto: João Garrigó)
Chipa a R$ 1,00 é assada na hora. (Foto: João Garrigó)
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