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Sabor

Para provar que periferia tem muito lugar bacana, grupo quer percorrer a cidade

Ângela Kempfer | 11/09/2013 06:31
Ana (ao fundo) e os amigos, com quem quer descobrir a cidade.
Ana (ao fundo) e os amigos, com quem quer descobrir a cidade.

Não precisa conhecer a turma, nem ter carro. Quem quiser partir em uma jornada cultural e gastronômica por Campo Grande, basta entrar para grupo criado no Facebook. A carona é garantida e a ideia é não faltar destino interessante.

A proposta é da publicitária Ana Carolina Câmara. Cansada de ouvir que na cidade não há nada para fazer, ela criou a página “Encontro Gastronômico” no Facebook e convida os mais dispostos a entrar em um roteiro inusitado. “A intenção é criar de 15 em 15 dias um evento com opções pouco conhecidas”, explica.

Aos 24 anos, Ana costumava frequentar os barzinhos e restaurantes do Jardim dos Estados e do Centro. Um dia foi mais longe, a convite de uma turma de amigos e conheceu o Bifão do Coophasul. Foi uma descoberta para quem nasceu aqui e pouco conhecida de Campo Grande.

Agora, ela resolveu retomar a ideia antiga para divulgar o bar que um amigo abriu para a mãe, no Bairro Buriti. O “Delícias da Tia” será a primeira parada, com direito a cachorro quente e até peti gateau. “Espero que com o tempo as pessoas também façam sugestões de destino. Depois de conhecer esses locais, a página vai servir para falar sobre o lugar”, diz Ana.

Para manter a página ativa, a pretensão é de fazer o programa, pelo menos, uma vez por semana. “Quero ajudar, porque muita gente não conhece nada nos bairros”.

A experiência de quem passou a olhar com mais cuidado para bares e restaurantes afastados do Centro mostra que a distância não tem relação com qualidade. “Tem muita gente caprichosa e os preços são bem mais bacanas”.

Ana já recomenda de saída locais como a feirinha da Vila Carlota, os estabelecimentos da avenida Bom Pastor e inclui na lista alguns programas culturais, como grupo de dança da UFMS que vai até à Orla Morena às 17h30 ou os projetos do Museu da Imagem e do Som.

Para ela, também não há desculpa de falta de tempo. “A cidade não é grande e para ir a alguns bairros é só pegar uma avenida”, comenta.

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