ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no Twitter Campo Grande News no Instagram
MARÇO, QUINTA  28    CAMPO GRANDE 26º

Sabor

Pastéis como “Chora que ele paga” e "Pé rachado", só em Sidrolândia

Ângela Kempfer | 22/08/2013 06:04
Dona Fátima começou vendendo hot dog.
Dona Fátima começou vendendo hot dog.

Em Sidrolândia, de segunda a segunda a clientela é certa na Pantanal Lanches. O nome não é dos mais inovadores, o que chama mesmo a atenção das pessoas é criatividade que está no cardápio.

Dentre 32 tipos de pastéis há sabores como “Rabo apertado, Sem pé nem cabeça, Metido a besta, De dar pena e Tô que não me aguento.

A ideia foi “importada” de Natal (RN), onde a filha da proprietária morou. Por aqui, a lista ganhou mais gracinhas, como o “Pé rachado”, de carne, bacon e palmito; o “Chora que ele paga”, com recheio de bombom Sonho de valsa, e o Tijolo de Vaca, que por ironia não leva carne vermelha, tem frango, bacon , queijo, azeitona e palmito.

Lanchonete tem 32 tipos de pastéis.
Lanchonete tem 32 tipos de pastéis.

A dona é uma batalhadora, que depois de problemas na coluna, teve de abandonar a profissão de doméstica. Fátima Lorencini nasceu em Santa Catarina, mas há 15 anos mora em Mato Grosso do Sul, veio com o marido caminhoneiro, primeiro para Rio Brilhante. “Ele tinha parentes lá e achamos que a gente poderia ter uma vida melhor”, lembra.

O avanço não foi como o esperado e o casal se mudou para Sidrolândia com a única filha, hoje com 25 anos de idade. A própria jovem é quem fez propaganda da mãe para o Lado B, “pelo capricho do uniforme e principalmente pelos nomes dos lanches. Algo diferenciado pela cidade”.

Sem poder trabalhar no ofício de sempre, ela passou a vender cachorro quente, na praça da cidade. “Foi crescendo, a clientela foi gostando e consegui economizar um dinheiro para construir a minha lanchonete”, conta Fátima, hoje estabelecida em frente de casa, no bairro São Bento.

“Antes era só eu e Deus, agora tenho duas funcionárias. Melhorou mais que 100%” comemora. O carro chefe do negócio é o “Pastelão”, que tem o tamanho de três pastéis “bem recheados”, garante. “A maioria não consegue comer um inteiro”

Os valores vão de R$ 3,00 a R$ 8,00. O preço mais alto é do “Pastelão Barriga Cheia”, ainda maior que o pastelão convencional.

Desta vez a sugestão de pauta veio da própria filha de Fátima, mas você também pode colaborar enviando informações sobre outro lugar no interior de Mato Grosso do Sul que tenha alguma inovação no cardápio ou na arquitetura.

Nos siga no Google Notícias