ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no Twitter Campo Grande News no Instagram
MARÇO, SEXTA  29    CAMPO GRANDE 27º

Sabor

Restaurante peruano abre as portas no Tiradentes com ceviches e culinária típica

Naiane Mesquita | 19/11/2015 06:35
O ceviche clássico é um dos mais apimentados e vem acompanhado de batata doce e milho
O ceviche clássico é um dos mais apimentados e vem acompanhado de batata doce e milho

O sabor é apimentado, forte e bem sul-americano. No Quíchwa, restaurante nipoperuano, duas culturas milenares se encontram na cozinha pelas mãos do chef Dorival Fernandes dos Santos Souza, 36 anos. Inaugurado há pouco mais de um mês, o  endereço surpreende por não ter tradição em gastronomia mais requintada. Fica no bairro Tiradentes, bem próximo a Lagoa Itatiaia, em um prédio simples, mas com um cardápio ousado.

O Lomo Saltado é de carne bovina e um dos pratos quentes do restaurante (Foto: Gerson Walber)
O Lomo Saltado é de carne bovina e um dos pratos quentes do restaurante (Foto: Gerson Walber)

O carro-chefe do restaurante são os ceviches, com molhos e complementos diferenciados. O Mancora, por exemplo, é preparado com lula, camarão, polvo e um molho de tomate assado feito artesanalmente, além de pimentão e cebola roxa. Para acompanhar uma bolacha, que se assemelha a massa do pastel.

“Os ceviches são pratos tradicionais da cultura peruana e que têm muita aceitação no Brasil. Há seis anos estudo a comida peruana, por isso montei um cardápio com várias opções, como o clássico peruano, com peixe branco, no caso a tilápia, além da pimenta dedo de moça e a cebola roxa. Essa pimenta é a que mais se assemelha a peruana e o cliente pode me indicar se quer muito ou pouco apimentado”, explica Dorival.

O ceviche Mancora, um dos carros-chefes, é feito com lula, camarão e tilápia (Foto: Gerson Walber)
O ceviche Mancora, um dos carros-chefes, é feito com lula, camarão e tilápia (Foto: Gerson Walber)

Os acompanhamentos são todos diferenciados, no caso do Ceviche Equatoriano, a pipoca é que vem no canto do prato. “É tradição no Peru”, indica o chef.

Dorival é paulista de Mirandópolis, mas desde os 9 anos mora em Campo Grande. Aqui, ele começou a se envolver com a cozinha lavando pratos. Depois trabalhou na Sobaria da Dona Maria e por fim resolveu se aventurar em São Paulo.

“Na época, a culinária japonesa começou a crescer. Achei que seria bom eu aprender os ofícios de um sushiman e resolvi estudar em São Paulo. Fiquei um tempo lá e depois segui para Brasília, onde trabalhei em restaurantes peruanos. Foi lá que comecei a conhecer os pratos do país”, ressalta.

Restaurante tem fachada em madeira e luminárias japonesas
Restaurante tem fachada em madeira e luminárias japonesas

Das duas experiências, Dorival decidiu montar o restaurante. No início, a ideia era que o estabelecimento ficasse no Centro, mas pelas dificuldades com valores de aluguel, preferiu a periferia. “Aqui as pessoas sofrem muito para encontrar um restaurante adequado, com opções diferenciadas”, justifica.

Além dos ceviches, o chef ainda investe em pratos quentes peruanos, como o Lomo Saltado, com carne bovina, e Arroz Chaufa, com carne, linguiça calabresa, pimentão amarelo, cebolinha, ovo e gengibre. Ambos custam R$ 20,00.

Já do lado japonês, a opção são os combinados, que custam de R$ 35 a R$ 85,00, dependendo das unidades.

Os ceviches em geral variam de R$ 20,00, o Clássico Peruano à R$ 35,00, como o Mancora.

O Quíchwa fica na rua Oceania, nº 420, bairro Tiradentes e funciona apenas a partir das 19h, de terça a sábado.

Outras informações pelo telefone (67) 3341-6890. O restaurante tem estacionamento próprio e aceita os cartões Visa e Mastercard.

Curta a página do Lado B no Facebook!

Outro exemplo de ceviche tem a pipoca como acompanhamento
Outro exemplo de ceviche tem a pipoca como acompanhamento
Nos siga no Google Notícias