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Meio Ambiente

Calor em MS pode aumentar quase 6°C e umidade cair 20% em 25 anos

Priscilla Peres | 27/11/2016 10:07
Pesquisa mostra que tendencia é de Estado mais quente e seco nos próximos anos. (Foto: Marcos Ermínio)
Pesquisa mostra que tendencia é de Estado mais quente e seco nos próximos anos. (Foto: Marcos Ermínio)

Nos próximos anos, entre 2041 e 2070, Mato Grosso do Sul deve ficar mais quente e seco. A temperatura poderá subir entre 4,8°C e 5,8°C, enquanto que o volume de chuvas pode ser reduzido em até 20%. Os dados são alarmantes e fazem parte do projeto de Vulnerabilidade à Mudança do Clima.

Dos 79 municípios de MS, os localizados na região norte serão os mais afetados pelas mudanças no clima. Pesquisadores do Ministério do Meio Ambiente e da Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz) analisaram as mesmas condições em seis estados, sendo Paraná, Espírito Santo, Mato Grosso do Sul, Pernambuco, Maranhão e Amazonas.

Mato Grosso do Sul é o representante do Centro-Oeste e foi escolhido, devido a sua relevância para o país e por estar inserido no bioma Pantanal. Além disso, faltam estudos relacionados a vulnerabilidade da população com o clima. Os vários fatores levaram a escolhe dos estados pesquisados.

Os números começam a ser apresentados no dia 30 de novembro, em Campo Grande, onde acontecerá o Seminário Indicadores de Vulnerabilidade à Mudança do Clima, das 9h30 às 17h, no Grand Park Hotel. A programação conta com falas de vários pesquisadores do Estado.

“Dar visibilidade aos dados obtidos por meio do estudo é um processo importante, pois buscamos alcançar os gestores e técnicos envolvidos com a temática das alterações climáticas. Também queremos apresentar-lhes uma ferramenta que permitirá a identificação dos municípios sul-mato-grossenses mais e menos vulneráveis à mudança do clima” afirma Isabela Brito, a mestranda responsável pelo estudo sobre o Mato Grosso do Sul.

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