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Meio Ambiente

Cerca de 300 animais silvestres são capturados ao mês nas ruas da Capital

Viviane Oliveira | 10/11/2013 09:25
Lagarto chamou atenção da população na segunda-feira ao aparecer em uma das Avenidas mais movimentada de Campo Grande. (Foto: Marcos Ermínio)
Lagarto chamou atenção da população na segunda-feira ao aparecer em uma das Avenidas mais movimentada de Campo Grande. (Foto: Marcos Ermínio)

Volta em meia um animal silvestre chama atenção da população ao aparecer em perímetro urbano. Na última segunda-feira (4), um lagarto de aproximadamente 80 centímetros deu a graça na Avenida Afonso Pena, no Jardim dos Estados, em Campo Grande.

Em média, 250 a 300 animais silvestres, recolhidos em perímetro urbano, são encaminhados todo mês ao Cras (Centro de Reabilitação de Animais Silvestres).

De acordo o veterinário do Centro, Álvaro Cavalcante, desse número, 80% são aves que chegam por meio de doação ou quando são apreendidos pela PMA (Polícia Militar Ambiental).

A presença de animais na área urbana é por conta do desmatamento e da urbanização. O major da PMA, Ednilson Queiroz, explica que quanto maior for o desmatamento maior a falta de alimento e por conta disso, os animais acabam migrando e entrando no perímetro urbano.

Outra característica de Campo Grande é a área verde extensa, como por exemplo, a região do Parque dos Poderes, Parque das Nações Indígenas e Lago do Amor.

Ainda conforme o major, a urbanização em algumas regiões da cidade preservou as matas ciliares, que continuou com a fauna.

As capivaras já são figurinha fácil atravessando as ruas da cidade, principalmente, na Via Parque, por isso costumam ser as principais vítimas de atropelamentos.

Quase um símbolo de Campo Grande, uma delas chamou a atenção no final do ano passado ao ser encontrada dentro de um guarda-roupa de uma casa da aldeia urbana Marçal de Souza.

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