ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no Twitter Campo Grande News no Instagram
ABRIL, SEXTA  19    CAMPO GRANDE 19º

Meio Ambiente

Duas carretas com madeira ilegal são apreendidas e PMA aplica multa de R$ 24 mil

Liana Feitosa | 09/11/2014 10:49
(Foto: Divulgação)
(Foto: Divulgação)

Durante fiscalização na rodovia MS-306, na altura do km 1, agentes da PMA (Polícia Militar Ambiental) de Cassilândia apreenderam duas carretas com cargas de madeira serrada transportadas ilegalmente. As empresas infratoras, uma de Rondônia e outra de Mato Grosso, levavam excesso de carga e foram multadas, respectivamente, em R$ 10.200,00 e R$ 14.100,00.

Um dos veículos, com placas de Jales, interior de São Paulo, transportava carga em excesso de 14,5 m³, ao que constava no DOF (Documento de Origem Florestal) e na nota fiscal. Já o reboque transportava 48,3 m³ de madeira, mas na documentação ambiental e na nota fiscal constavam apenas 33,8 m³.

O itinerário que constava na documentação ambiental não incluía passagem por Mato Grosso do Sul, o que é ilegal. A madeira carregada pela carreta com reboque pertence a uma empresa cujo domicílio jurídico é Espigão do Oeste, Rondônia, foi apreendida e, a empresa, autuada administrativamente e multada R$ 10.200,00. A carga seguia de Rondônia para Jales.

O outro veículo, com carreta bitrem com placas de Rio Claro, interior de São Paulo, tinha material ilegal e seguia do Mato Grosso para Rio Claro. A empresa infratora de Sinop, interior do Mato Grosso, teve a madeira apreendida, foi autuada administrativamente e multada R$ 14.100,00.

Além do itinerário que não envolvia passagem por Mato grosso do Sul, havia um excesso de 3 m³ de madeira. O material apreendido e os veículos foram encaminhados à Delegacia de Polícia Civil de Cassilândia. Os responsáveis pelas empresas responderão por crime ambiental e, caso condenados, podem pegar pena de seis meses a um ano de detenção.

De acordo com a PMA, apreensão de madeira proveniente da região Norte do Brasil tem sido comum. "Os madeireiros conseguem a guia para uma quantidade de madeira e enviam a mais, para não pagar a reposição florestal, ou para passar madeira produto de desmatamento ilegal", explica a polícia em nota.

Nos siga no Google Notícias