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Meio Ambiente

Madeireiras são autuadas por usar madeira sem comprovar origem legal

Marta Ferreira | 11/02/2011 15:39
Fiscalização do Ibama ocorreu em canteiros de obras.
Fiscalização do Ibama ocorreu em canteiros de obras.

O Ibama está concluindo hoje a primeira etapa de fiscalização do uso de madeiras na construção civil de Mato Grosso do Sul, como parte da Operação Térmitas. Já foram percorridas 51 empresas e dessas, 36 foram notificadas e 8 autuadas por utilizarem madeira sem comprovar que a origem é legal.

De acordo com a superintendência do Ibama, no total, as multas chegaram R$ 19,2 mil. Embora o valor não seja alto, o que chama atenção no resultado da fiscalização é que 86% das empresas visitadas não tinham como provar que estavam usando madeira Legal.

A previsão é que sejam vistoriadas 80 empresas em Campo Grande e mais 50 em Dourados, Três Lagoas, Corumbá e Ponta Porã.

A ação é nacional, com o objetivo de conferir os consumidores de madeira no País estão usando madeira legalizada. A maior parte da madeira consumida hoje no Estado por exemplo, é proveniente do bioma amazônico, segundo o Ibama.

Além da checagem do porte obrigatório do DOF (Documento de Origem Florestal), a fiscalização do Ibama está também verificando se as construtoras estão com o Cadastro Técnico Federal em ordem no Ibama e se apresentaram o relatório anual de atividades exigido pela legislação sobre o tema.

Desde a criação do sistema DOF, em 2006, passou a ser possível ao Ibama rastrear a origem, o transporte e o destino da madeira produzida no País, a fiscalização do órgão vêm sendo reforçada ano a ano.

De acordo com o chefe de Divisão de Proteção Ambiental, Luiz Benatti, a necessidade de coibir a derrubada ilegal da floresta amazônica e de matas nativas também no Estado torna essas operações necessárias para a preservação dos biomas alvos de desmatamentos, é o que diz Luiz Benatti, chefe da Divisão de Proteção Ambiental, responsável pela fiscalização do Ibama em Mato Grosso do Sul.

Para Benatti a comprovação da origem legal da madeira usada largamente na construção civil no Estado vai tornar esse mercado mais transparente e correto.“ Vamos estar cumprindo com nossa tarefa de ajudar a preservar os nossos recursos naturais e fazer com que seu uso se dê de maneira sustentável”, conclui.

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